quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O crescimento interior muda nossa realidade

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Um dos grandes equívocos do ser humano é tentar melhorar o exterior sem antes melhorar aquilo que gera os problemas externos: o nosso interior. 
A realidade externa é sempre um reflexo da realidade interior. 
Relacionamentos instáveis, bagunça, falta de prosperidade, doenças e todo tipo de mazela que vemos no nosso mundo exterior, são causadas pelos desequilíbrios que existem dentro do ser humano. 


Uma pessoa feliz, em paz consigo mesma, tenderá a criar uma realidade muito agradável. Já uma pessoa que guarda muitas emoções, pensamentos, crenças e sentimentos negativos tenderá a criar uma realidade de sofrimento. Isso acontece devido a vários mecanismos inconscientes de criação da realidade. Vou explicar melhor alguns desses mecanismos e dar alguns exemplos para ficar mais claro.Um dos mecanismos inconscientes de criação de uma realidade de sofrimento está ligado à interferência das nossas emoções negativas nas nossas decisões e ações. 

As decisões que nós tomamos parecem ser feitas no nível racional, mas, na verdade, elas são tomadas em um nível mais profundo inconsciente, e só depois emergem para a nossa mente. 
Quando esse nível mais profundo está cheio de negatividade, as decisões e escolhas são totalmente contaminadas por essa negatividade, levando-nos a agir de uma forma que não será a mais útil pra nós. 


Creio que é muito fácil comprovar que nossas decisões não são tomadas no nível racional. Se fossem, alguém escolheria se drogar? Ou então fumar? Quem ficaria vendo televisão, enquanto tem um projeto importante pra ser feito? Quem perderia horas na internet quando se tem tanta coisa produtiva pra fazer? 

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Se as decisões fossem tomadas pela mente racional, ninguém comeria comidas que não são saudáveis, pois todo mundo sabe quais são essas comidas. Todo mundo faria exercício com regularidade, porque estamos cansados de saber que fazer exercício é imprescindível para se ter uma boa saúde. Ninguém ficaria preso em um relacionamento destrutivo, com uma pessoa agressiva. Fazemos muitas coisas que, se analisássemos, seriam consideradas irracionais.

O que seria essa negatividade que nos leva a agir de forma tão irracional? Emoções negativas como raiva, medo, culpa, rejeição, abandono, tristeza, mágoas e vários tipos de crenças limitantes ligadas a essas emoções. Quando essa negatividade está presente no nosso interior, é ela quem toma várias decisões em nosso lugar. É dela que vem a vontade de ficar no facebook por horas; o impulso de comer aquele doce à noite; a preguiça de colocar as coisas de volta no devido lugar, provocando uma bagunça; a dificuldade de dizer não para um pedido que você não quer atender.


Uma mulher que tinha sérios problemas de relacionamento com o filho, simplesmente não conseguia impor qualquer limite para a criança. Vivia se deixando manipular completamente e o filho ficava cada vez mais agressivo e mandão. Ela carregava um enorme sentimento de culpa. Ela havia tentado abortar esse filho na gestação. Trabalhamos essa culpa, utilizou o método EFT. O resultado foi que sua postura com o filho mudou totalmente e ela começou a dar limites de uma forma firme e segura. 
Quando o filho esperneava, não surgia mais qualquer sentimento de culpa e, assim, vendo que não conseguia mais manipular a mais a mãe, a criança melhorou o comportamento.
Quem antes estava influenciando as decisões dessa mãe?
A culpa. Eliminada essa emoção, a relação mudou. Antes ela culpava o filho, o comportamento dele. Ela queria que ele mudasse, não entendia por que ele agia daquela forma. As coisas só mudaram quando ela mudou o seu interior. Tentar mudar o exterior, ou seja, o comportamento do filho era inútil.


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Em outro caso, uma pessoa que se queixava que seus clientes pediam desconto insistentemente. Ela acabava cedendo. E, muitas vezes, levava calotes quando eles deixavam pra pagar depois. Depois trabalhar com a EFT várias crenças limitantes de autoestima e sobre dinheiro, ela passou a conseguir cobrar o seu preço normal. E uma coisa incrível é que as pessoas pararam de insistir. Isso aconteceu devido à mudança da sua postura.

Outro mecanismo que acaba criando uma realidade de sofrimento é a lei da atração. Nesse caso, as coisas acontecem sem que você faça nada pra isso. A negatividade guardada funciona como um imã que atrai pessoas e situações que vão gerar mais daquela mesma negatividade. Quanto mais conteúdo inconsciente negativo acumulado, mais parece que você tem azar.

Existem vários outros mecanismos de criação da realidade de sofrimento. Todos eles agem em conjunto, reforçando um ao outro. O mais importante é entendermos que todos esses mecanismos são gerados a partir da força da negatividade que guardamos no inconsciente. Por isso, a importância de se limpar esse conteúdo utilizando a EFT. É a forma mais prática e eficiente de se mudar a realidade, um grande atalho.

A poluição que nós vemos no planeta, o desperdício de dinheiro público, a violência, e tudo mais que não gostamos, são reflexos dos desequilíbrios internos do ser humano. Só vai haver um mundo limpo, justo e pacífico quando todos nós estivermos curados das nossas mazelas internas. Tentar consertar o mundo, sem fazer essa mudança interna primeiro, é como ir pra frente do espelho e tentar tirar uma sujeira do seu rosto mexendo na imagem refletida. Não funciona. O que acontece no exterior da nossa vida individual e coletiva é apenas um reflexo do que temos dentro de nós. Temos um bom trabalho de limpeza a ser feito.

Felizmente, está havendo uma silenciosa, porém, gradativa e profunda mudança de paradigmas, em que a humanidade está despertando para compreender que a chave para uma vida melhor é a mudança interior. Isso vai mudar radicalmente a medicina, economia, agricultura e a política. 







*Emotional Freedom Techniques (EFT) (pt: Técnicas de Libertação Emocional), são uma forma de “acupuntura psicológica”, ela usa o sistema de meridianos chinês para aliviar tensão psicológica e dor fisiológica.


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domingo, 24 de setembro de 2017

50 erros de português que você não pode mais cometer

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Guia prático para não queimar mais o filme em provas, e-mails, redes sociais e vida profissional
Do O Globo
Como qualquer outra disciplina, o português pode ser fácil para uns e difícil para outros. Além disso, a língua é viva, se altera com o passar dos anos, recebe influências do meio e, claro, conta com um amplo conjunto de regras que inegavelmente podem confundir.
— É certo dizer que o tempo presente, o grau de escolaridade e a classe social impactam em como produzo meu texto. Mas também é fato que o domínio da língua é diretamente proporcional ao volume de leitura. A dica é ler jornais, livros de bons autores e não ter vergonha de procurar o significado de uma palavra que não conhece —, recomenda o professor Caco Penna, do CPV Educacional.
Segundo Caco, as mudanças dos últimos anos no Enem resultaram em provas mais focadas no caráter sociolinguístico do que propriamente na gramática. Mesmo assim, essas são questões ainda relevantes na redação e muito presentes nos vestibulares. Indo muito além dos testes, vale lembrar que em toda a vida você vai lidar com as artimanhas do português. Nada mais queima o filme do que falar errado em uma entrevista de emprego ou enviar um e-mail profissional cheio de deslizes, por exemplo.
Para evitar essas derrapadas, listamos as 50 dúvidas gramaticais que mais costumam gerar erros. A lista foi elaborada com ajuda dos professores Simone Motta, coordenadora de Português do Grupo Etapa, Eduardo Calbucci, supervisor de Português do Anglo, e do próprio Caco.
50 DÚVIDAS DO PORTUGUÊS ESCLARECIDAS
1. Por que/Porque
Para começar, uma confusão que acompanha gerações:
Usa-se “por que” para perguntas, mesmo que implícitas. Exemplos: “Por que ela ainda não chegou?” e “Ele não sabe por que está aqui”.
Usa-se “porque” para respostas. Se consegue substituir por “pois”, essa é a forma correta: “Não foi trabalhar porque estava doente”.
2. Por quê/Porquê
No final de uma frase, seguido de pontuação (exclamação, interrogação, reticências), o correto é “por quê”, como em: “Estou chateado. Sabe por quê?”.
Já o “porquê” tem exatamente o mesmo sentido de motivo ou razão, por exemplo: “Não sabia o porquê de tanta pressa”.
3. De segunda a sexta (certo)/De segunda à sexta (errado)
Outro elemento de confusão frequente, a crase pode ser explicada como a junção de duas letras em uma só: a preposição “a” e o artigo feminino “a”. Então, se você tenta ler uma sentença com “a a” e não faz sentido, provavelmente não há crase. Logo, o correto é “de segunda a sexta”.
4. A prazo (certo)/À prazo (errado)
Como no caso anterior, a leitura com “a” duplicado não faz sentido. Além disso, não se aplica a crase antes de substantivos masculinos, como é o caso de “prazo”.
5. A você (certo)/À você (errado)
Não há crase antes de pronomes pessoais (eu, você, ele, ela, nós, vocês, eles, elas).
6. Das 9h às 18h (certo)/Das 9h as 18h (errado)
No caso de horas expressas, há crase quando a preposição “de” aparece combinada com artigo (de + as), mesmo que implícito como em “horário da prova: 8h às 11h”. Sendo assim, o correto é “das 9h às 18h”.
7. Mal/Mau
“Mal” é substantivo quando precedido de artigo, como em “o mal do mundo”, e advérbio quando acompanha verbo ou adjetivo. Resumidamente, é o contrário de “bem”.
“Mau” é adjetivo quando vem antes de substantivos, com os quais concorda. É o oposto de “bom”.
8. Mas/Mais
“Mas” é conjunção adversativa e tem o mesmo valor de “porém”, “contudo” ou “entretanto”.
“Mais” é advérbio de intensidade ou conjunção aditiva, indicando adição ou acréscimo. É também o oposto de “menos”.
9. Haver/A ver
“A confusão entre as expressões se dá porque a pronúncia é a mesma”, explica o professor Eduardo Calbucci. “Haver” é verbo e significa “existir”. “Ter a ver” é “ter ligação”.
10. Traz/Trás/Atrás
Segundo a professora Simone Motta, é bem comum se deparar com trocas de letra entre as palavras – erroneamente ‘tras’ e ‘atráz’ – por conta da sonoridade semelhante entre elas. Apesar disso, é fácil diferenciar: “traz” vem do verbo “trazer” (com Z, portanto); “trás” e “atrás” são advérbios e indicam posição (“ficará para trás”, “atrás da porta”).
11. Haja/Aja
Novamente a semelhança sonora induzindo ao erro. Para esclarecer: “haja” é conjugação do verbo “haver”, de existir. “Aja” vem do verbo “agir”: “Aja com cuidado”.
12. Interveio (certo)/Interviu (errado)
Esse é um verbo que se conjuga como “vir”, de que é derivado, sendo “interveio” a forma correta: “A polícia interveio na briga”.
13. Vêm/Têm
Os verbos “ter” e “vir” devem ser acentuados quando estiverem na 3ª pessoa do plural: “Eles sempre vêm de táxi, porque eles não têm carro”.
14. Em vez de/Ao invés de
Para indicar apenas uma coisa no lugar de outra, usa-se “em vez de”. Para mostrar opostos, vá de “ao invés de”, como no exemplo: “Ao invés de ser o primeiro, ele foi o último”.
15. Onde/Aonde
“Onde” é o lugar em que alguém ou alguma coisa está. “Aonde” está relacionado a movimento. Por isso, quem vai, vai “a” algum lugar: “vai aonde”.
16. Demais/De mais
Na maior parte dos casos, emprega-se o advérbio “demais”, que significa excessivamente, muito. Já a locução “de mais” é comparável à expressão “a mais”, como em “nem sal de mais, nem de menos”. “De mais” também é associada a estranheza: “Não vejo nada de mais naquilo”.
17. Em princípio/A princípio
“Em princípio” assemelha-se a “em tese”. “A princípio” é como “no início”.
18. Uso do hífen
O prefixo terminado por vogal é separado por hífen se a palavra seguinte começar com a mesma vogal ou H. Caso contrário, sem hífen. Exemplos: autoescola, micro-ondas, semianalfabeto, autoestima.
19. Tachar/Taxar
“Tachar” significa “denominar, chamar de, considerar”. Já “taxar” é impor uma taxa ou imposto. Portanto, contextos diferentes.
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20. Através de/Por meio de
Expressões com significados distintos. “Através de” expressa a ideia de atravessar, indica um movimento físico. “Por meio de” é semelhante a “por intermédio de” e se relaciona a “instrumento para a realização de algo”. Portanto, ao começar um e-mail, por exemplo, o correto é “Venho por meio deste”, e não “Venho através deste”.
21. Vírgula entre sentenças
Quando as duas frases possuírem sujeitos diferentes, usa-se a vírgula antes da conjunção “e”.
Errado: A mãe demorou para chegar e o filho ficou desesperado.
Certo: A mãe demorou para chegar, e o filho ficou desesperado.
22. Eu/Mim
O pronome reto “eu” é utilizado apenas na posição de sujeito do verbo. Nas demais situações, usa-se o pronome oblíquo “mim”.
Errado: Não há mais nada entre eu e você.
Certo: Não há mais nada entre mim e você.
23. Haver/Fazer
Ambos os verbos, quando indicam passagem de tempo, não ganham plural: “Não conversávamos havia três anos” e ” Faz três anos que não nos vemos”.
24. Haver/Existir
No sentido de “existir”, o verbo “haver” não vai para o plural. O verbo “existir” pluraliza normalmente: “Na reunião, existiam cerca de 60 pessoas”.
Errado: Na reunião, haviam cerca de 60 pessoas.
Certo: Na reunião, havia cerca de 60 pessoas.
25. Assistir ao/Assistir o
Quando usado no sentido de “ver”, o verbo “assistir” rege a preposição “a”: “Assistiu ao programa”. Já no sentido de “ajudar” ou “prestar auxílio”, o verbo vem sem a preposição: “O técnico assistiu o cliente durante a instalação do equipamento”.
26. Afim/A fim de
“Afim” pode ser adjetivo ou substantivo e, nos dois casos, é associado a “parecido”, “similar” e “semelhante”. “A fim de” é locução prepositiva e está ligada à ideia de intenção ou finalidade, como em “aceitei ir à festa a fim de conhecê-lo melhor”.
27. Obrigado/Obrigada
Essa regra é muito simples. Homens dizem “obrigado”. Mulheres dizem “obrigada”. Pronto!
28. Bem-vindo (certo)/Benvindo (errado)
O Novo Acordo Ortográfico não alterou a escrita da palavra “bem-vindo”. Apesar de novas regras gramaticais em relação ao uso do hífen, ela continua como antes.
29. Beneficente (certo)/Beneficiente (errado)
A forma correta é “beneficente”. “Beneficiente” não existe na Língua Portuguesa.
30. Menos (certo)/Menas (errado)
Apesar de memes como “miga, seja menas”, a palavra “menas” não existe na nossa gramática. Escolha sempre “menos” em suas redações e e-mails formais.
31. Deixa eu escrever/Deixa-me escrever
Quando os verbos “deixar”, “fazer”, “ver” e “mandar” vêm seguidos de infinitivo, usam-se os pronomes oblíquos no padrão culto da língua: “Deixa-me escrever”. Aqui, porém, um adendo. “Esse tipo de construção com pronomes retos (‘deixa eu estudar’, ‘deixa ele estudar’) está se tornando cada vez mais comum, fundamentalmente na linguagem oral”, destaca o professor Eduardo Calbucci, em uma ressalva de que o certo e o errado podem não ser absolutos se levarmos em consideração a evolução da língua.
32. Seguem anexos os documentos (certo)/Seguem os documentos em anexo (errado)
Expressões bem comuns em e-mails. Se funciona como adjetivo, indicando que algo está ligado, a palavra “anexo” não exige o uso de “em” e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere – no caso, “documentos”. De outra forma, se o interlocutor quer dizer o modo pelo qual algo está sendo enviado, é preferível dizer “no anexo” em vez de “em anexo”.
33. Proibida a entrada (certo)/Proibido a entrada (errada)
O sujeito da oração é “a entrada”, feminino e acompanhado de artigo, por isso “proibido” concorda com “entrada”: “Proibida a entrada”.
34. Vamos nos ver amanhã? (certo)/ Vamos se ver amanhã? (errado)
O sujeito do verbo “vamos” é de primeira pessoa do plural (nós), por isso a forma correta é “vamos nos ver”.
35. Senão/Se não
A escolha depende bastante do que você quer expressar. “Senão” é “caso contrário” ou “a não ser”. “Se não” mostra uma condição, como em “se não sabe como fazer, não faça”.
36. Dia a dia/Frente a frente/Cara a cara
Nenhuma das expressões tem acento no “a”. O acento grave não deve ser utilizado em termos com palavras repetidas.
37. Meio-dia e meia (certo)/ Meio-dia e meio (errado)
Quando a palavra “hora”, aqui implícita, é fracionada, sempre utiliza-se “meia” – portanto, “meio-dia e meia”. “Meia” é numeral fracionário e deve concordar em gênero com a unidade fracionada. Outra coisa: “meio-dia” permanece com hífen, mesmo após o Novo Acordo Ortográfico.
38. Eminente/Iminente
Formas parecidíssimas, significados diferentes e grande chance de confusão. Para memorizar: “eminente” está relacionado a qualidade, excelência, como em “é um profissional eminente”; já “iminente” indica que “vai acontecer em breve”.
39. Descrição/Discrição
Mais um caso de grafia e pronúncia semelhantes e significados distintos. “Descrição” está relacionada ao ato de detalhar algo, reunir características. Entre seus sinônimos, dependendo do contexto, estão palavras como “exposição” e “apresentação”. Já “discrição” é a qualidade de alguém ou algo discreto, que não chama muita atenção.
40. Sessão/Seção
A forma com S, “sessão”, é o intervalo de tempo em que alguma coisa acontece, por isso sessão de cinema, sessão fotográfica, sessão da tarde… Já “seção” é como divisão, uma parte de um todo, daí seção eleitoral, seção feminina e seção do jornal, por exemplo.
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41. Admitem-se vendedores (certo)/ Admite-se vendedores (errado)
No exemplo, o verbo “admitir” é transitivo direto. Como tal, não exige preposição entre ele e o objeto da frase e concorda em número com o sujeito. Portanto, o correto é dizer “admitem-se vendedores”.
42. Precisa-se de vendedores (certo)/ Precisam-se de vendedores (errado)
Já nesse exemplo, a maneira correta é “precisa-se de vendedores”. Quem precisa, precisa “de” algo, daí a necessidade da preposição. Como verbo transitivo indireto, portanto, “precisar” permanece no singular.
43. Supor/Transpor
Os verbos derivados do verbo “pôr” serão conjugados como o verbo primitivo.
Errado: Se você supor que o seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo.
Certo: Se você supuser que o seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo.
44. Manter/Conter
Os verbos derivados do verbo “ter” serão conjugados como o verbo primitivo.
Errado: Se você manter a rotina de treinos, alcançará excelentes resultados.
Certo: Se você mantiver a rotina de treinos, alcançará excelentes resultados.
45. Tinha chego/Tinha chegado
Existem alguns verbos, chamados de abundantes, que admitem duas formas de particípio passado, entre eles “aceitar” (aceitado e aceito), “imprimir” (imprimido e impresso) e “eleger” (elegido e eleito). “Por analogia, obtêm-se formas como ‘chego’, ainda não acolhidas pela norma culta”, explica o professor Eduardo Calbucci. Ou seja, vá de “tinha chegado”.
46. Na minha opinião (certo)/ Na minha opinião pessoal (errado)
“Na minha opinião pessoal” é um pleonasmo, ou seja, a repetição desnecessária de uma informação, uma redundância: sua opinião já é pessoal. Por isso, diz-se apenas “na minha opinião”.
47. Anos atrás (certo)/ Há anos atrás (errado)
“Há anos atrás” também é um pleonasmo, pois o verbo “há”, nesse sentido, já indica passagem do tempo. Diga apenas “há anos” ou “anos atrás”.
48. De encontro a/Ao encontro de
Aqui temos praticamente opostos em termos de sentido. “De encontro a” expressa conflito, como em “sua opinião foi de encontro ao que ele acreditava”. Já “ao encontro de” expressa satisfação, “estar de acordo com”, ir “em direção a”: “Uma lei que vem ao encontro dos menos favorecidos”.
49. Por hora/Por ora
As duas expressões existem, mas dependem do contexto. “Por hora” está relacionada a um intervalo de 60 minutos: “Pedala 20 km por hora”. “Por ora” significa, simplesmente, “por enquanto”.
50. Ratificar/Retificar
Verbos com sentidos bem diferentes: “ratificar” é confirmar; “retificar” é corrigir.
Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/guiaenem/50-erros-de-portugues-que-voce-nao-pode-mais-cometer-20001883

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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Ano Novo Judaico - 5778

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A Festa de Rosh Ha Shaná


A celebração de Rosh há Shaná (literalmente: “cabeça ou primeiro do Ano”), marca o início do ano judaico e é celebrado no primeiro dia do mês de Tishrei. Na verdade, os rabinos dizem que Rosh Há Shaná é o aniversário da criação, e que estaríamos completando 5778 anos de existência do ser humano. Todos sabem que no calendário bíblico o ano novo começa com o 1° mês, o mês atual de Nissan (geralmente em março/abril), com a festa da Páscoa como março. Mas após o exílio na Babilônia, a contagem dos meses sofre alteração cronológica e nominal, e o primeiro mês passa a ser o sétimo (Tishrei). O dia da Trombeta, ou Yom Teruá, é celebrado no 1° dia do 7° mês, com grande convocação e toque do shofar (Lv 23:24-25). Assim, celebrar o “ano novo” em Yom Terúa é um lembrete do aniversário da Criação!
Rosh Há Shaná é a única festa celebrada onde não há a explicação clara, da parte do Eterno, sobre sua origem ou memorial. Todas as festas no calendário judaico estão associadas a eventos ou à preservação da memória dos feitos do Eterno para com o nosso povo, tal como Páscoa (Libertação do Egito), Shavuôt (dádiva da Lei no Sinai) e Sucôt (lembrança da peregrinação no deserto). Mas Yom Teruá (Rosh Há Shaná) não é conectada a nenhum feito ou evento histórico na Torá. Muitos rabinos crêem que Yom Teruá é uma festa que anuncia o retorno do Messias, sendo o toque do Shofar um aviso para que Israel e as nações se preparem para recebê-lo.

Judeu ortodoxo toca o Shofar no Kotel, na madrugada de Rosh Ha Shaná
Como Yom Kipur (dia da expiação) é celebrado 10 dias após Rosh Há Shaná, dizemos que Rosh Há Shaná marca o início do juízo do Eterno sobre a criação, sendo o dia de Yom Kipur o dia do veredicto. Assim, os 10 dias entre Rosh Há Shaná e Yom Kipur são conhecidos como “os 10 dias temíveis” ou “Iamim Noraim” e é um período de muita oração, súplica e arrependimento entre o povo judeu, com o toque do Shofar a cada serviço. Daí surge um dos comprimentos mais comuns durante estes dias: “Tikatev vê Tehatem” – “seja escrito e selado”. Desejamos isto pois cremos que o Eterno possui o Livro da Vida, e nele são escritos os nomes dos justos.
Durante os 10 dias entre Rosh Há Shaná e Yom Kipur, estes nomes são “revisados” pelo Eterno, que o sela em Yom Kipur. A crença da existência deste “Livro da Vida” é proveniente da Lei Oral judaica e também pode ser encontrada nos escritos judaicos do Novo Testamento, onde há várias menções ao mesmo: Fp 4:3, Ap 3:5, 13:18, 17:8, 20:15, 21:17 e 22:19.
Começamos a celebração de Rosh Há Shaná com um maravilhoso jantar, acompanhado de algumas orações específicas para este dia. Comemos neste dia maças com mel como um símbolo do desejo de um ano novo doce e agradável a todos. Comemos também alimentos com grande simbolismo que expressam nossos desejo para o novo ano que se inicia. A chalá (pão de shabat) que é usada no jantar de Rosh Há Shaná não é comprida, mas sim redonda, simbolizando o ciclo da vida que se renova a cada ano. Desde a antiguidade, estipulou-se que a celebração de Rosh Ha Shaná duraria 2 dias, pois no passado não havia certeza do dia específico (1° dia do 7° mês), em função de ser uma festa da lua nova. Assim, os dois dias de Rosh Há Shaná são passados quase sempre na sinagoga, onde tocamos o shofar e oramos um conjunto de orações específicas que estão agrupadas no Machzor (livro de orações para Rosh HÁ Shaná e Yom Kipur). Basicamente são orações de agradecimento, louvor e principalmente arrependimento.
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A leitura da Torá é feita em Genesis capítulos 21 e 22, relatando o evento da “Akedá”, onde Abraão sobe com seu filho Isaque ao monte Moriá para sacrificá-lo. A Haftará que lemos é a história do profeta Samuel, seu nascimento e seu chamado sacerdotal (I Sm caps 1 – 3). É impossível estudarmos estas porções da Tanách e não notarmos uma palavra que é o tema central dos dois eventos: HINENI! Esta pequena palavra em hebraico expressa o que realmente sentimos e o que realmente estamos dispostos a fazer por amor ao nosso Deus: HINENI – EIS-ME AQUI! A expressão HINENI expressa nossa prontidão para obedecer e servir incondicionalmente ao nosso Criador. O sacerdote Eli instruí a Samuel: Hineni – Daber Adonai ki shomêa avdechá – Eis-me aqui! Fala Senhor pois está a ouvir teu servo!
Que possamos ter o espírito de Abraão e o espírito de Samuel, servos verdadeiros que não se preocupavam apenas em crer em Deus, mas em obedecê-Lo de todo o coração, não importando as circunstancias. Os que vivem o verdadeiro “HINENI” terão seus nomes escritos e selados no Livro da Vida!

Autor: 

Nascido em 1977, Matheus é descendente de Judeus com origem na Itália e em Portugal. É graduado em Comunicação Social (PUC-MG) tendo também estudado teologia com ênfase em Estudos Judaicos (EUA) e Hebraico e Cultura Judaica (Israel). Atua como professor na Sinagoga Har Tzion, em Belo Horizonte, desde 2001. Atualmente, é vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião – Brasil, diretor do CATES (Centro Avançado de Teologia Ensinando de Sião), da TVSIAO.COM e um dos líderes da Sinagoga Har Tzion. Matheus é casado com Tatiane e tem dois lindos filhos, Daniel e Benjamin.

Daniel Natali




terça-feira, 19 de setembro de 2017

BULLYING NO AMBIENTE DE TRABALHO

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CAUSAS DO BULLYING

Eu vejo que as causas mais comuns do Bullying no ambiente de trabalho pode ser estas duas:
- Pessoas que pretendem o poder ou melhor posição em suas carreiras através da humilhação alheia.
- Pessoas inseguras que precisam diminuir quem está por perto de forma que se sintam superiores.
Alguns exemplos de comportamentos de bullying no local de trabalho:
• Críticas não cabíveis
• Culpar o funcionário sem uma justificativa real
• Ser tratado de forma diferente da sua equipe de trabalho
• Ser alvo de xingamentos
• Ser excluído ou isolado socialmente
• Ser alvo de gritos ou ser humilhado
• Ser alvo de piadas
• Ser constantemente e excessivamente vigiado

PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS

A pessoa que sofre bullying pode ter seu desempenho profissional prejudicado, pois pode haver sentimento de menos valia instalado pelos comentários maldosos ou agressões que poderá reduzir drasticamente o potencial de trabalho. É possível que esta pessoa chegue a pedir demissão sem mesmo declarar a seus superiores, ou ao RH, o que se passa com ela. Esta falta de comunicação com os superiores se deve ao fato de que normalmente o agressor usa de sutileza incluindo comentários que inibem o agredido.
Vale ressaltar que, no bullying, o agressor pode identificar quem teria estrutura emocional com certa fragilidade e quais formas de agressão seriam mais doloridas e teria até uma “plateia” às suas agressões – dando assim a impressão de que recebe apoio do grupo ao redor quando na verdade este grupo pode estar simplesmente admirado e sem coragem de fazer algo com medo se torna-se a próxima vitima ou de ser visto como o “fraco da vez”.
Como a prática do Bullying no local de trabalho afeta as pessoas
Alvos da prática do bullying vivenciam sérios problemas físicos e mentais:
• Alto stress; desordem de stress pós-traumático
• Problemas financeiros causados por faltas
• Baixa auto-estima
• Problemas musculares
• Fobias
• Dificuldades para dormir
• Alto índice de depressão/auto-acusação
• Problemas de ordem digestiva/alimentar

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ONDE OCORRE

Pode ocorrer em ambientes onde grupos de pessoas frequentem com assiduidade, e neste contexto temos escolas, clubes, associações, e locais de trabalho.
Vale lembrar que não podemos chamar de bullying todo sofrimento que ocorre nestes grupos. Se uma pessoa é chamado atenção devidos a erros em seu trabalho, podemos dizer que o intuito foi de corrigir seus erros e não que sofreu bullying.
Como a prática do Bullying afeta as empresas:
Cada uma das conseqüências citadas acima pode ter um custo muito alto para uma empresa. Os custos da prática do bullying geralmente se encaixam em três categorias:
1. Recontratação de funcionários que saem por serem alvos de bullying.
2. Tempo gasto na resolução de conflitos causados pela prática do bullying: energia é dirigida a assuntos que não dizem respeito à produtividade no trabalho.
3. Gastos relacionados à investigação da prática do bullying e potenciais processos trabalhistas.
A quebra da confiança em um ambiente aonde existe a prática do bullying pode significar que os funcionários não serão capazes de contribuir com o seu melhor desempenho ou dar idéias novas de melhorias ou opiniões sobre fracassos que poderiam ser revertidos de maneira aberta e honesta.

COMO PREVENIR

Acredito na informação. O bullying só vira bullying porque a vitima sofreu sem reagir – caso contrario teríamos um agressor agindo sem sucesso.
Normalmente as vitimas não reagem pois consideram que não devem (o agressor tem cargo acima do seu) , não merecem reagir (acreditam que o agressor menciona “verdades” sobre ele) ou não tem forças para reagir (acredita que são tantos os que apoiam o agressor que não teria como lidar com tanta gente).
Vale organizar palestras informativas, e-mails, cartazes , enfim tudo o que dê segurança que a quem está sendo agredido, que mostre que ele tem apoio e pode se defender.

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COMO QUE OS GESTORES DAS EMPRESAS DEVEM AGIR E SE POSICIONAR

Há muitos caminhos, talvez ouvir a quem reclama de bullying, não considerando que ele deve se virar sozinho e punindo os agressores.
Quando um funcionário dá um soco em outro a empresa toma providencias, certo? 
Mas quando o soco é desferido de forma mais sutil, em forma de “brincadeiras”, comentários de corredores, fofocas, a ferida emocional pode ser até maior que se tivesse levado um soco físico, mas muitas vezes, a empresa considera que não deve se envolver, mas será que esta atitude não incentiva os agressores a continuarem?
O que pode ser feito? Aqui vão algumas dicas do que fazer:
Funcionários:
Retome o controle da situação!
• Reconheça que você está sendo alvo de bullying
• Reconheça que você NÂO é o causador do problema.
• Reconheça que a prática do bullying tem a ver com controle e portanto, não tem nada a ver com o seu desempenho no trabalho.
Tome uma atitude!
• Faça anotações em um diário detalhando a natureza da prática do bullying: datas, horários, locais, o que foi dito ou feito e quem estava presente.
• Guarde cópias de qualquer prova da prática do bullying contra você, documentos que mostrem a contradição das acusações do agressor contra você: relatórios, cartão ponto, etc.
Outras ações:
• Tenha em mente que o agressor irá negar e talvez reverter suas alegações; tenha sempre uma testemunha com você quando estiver na presença de um agressor; denuncie o comportamento à pessoa apropriada.
Empresários:
• Crie uma política de tolerância zero à prática do bullying dentro da sua empresa. A política deve fazer parte de um comprometimento amplo para um local de trabalho seguro e sadio e deve envolver representantes do departamento de recursos humanos.
Quando a prática do bullying for testemunhada ou denunciada por alguém, o problema deve ser resolvido imediatamente.
• Se a prática do bullying já faz parte da cultura da sua empresa, queixas devem ser levadas a sério e investigadas prontamente. A re-alocação das pessoas envolvidas pode ser necessária sob a alegação: “inocente até que se prove o contrário”.
• Organize sua empresa para que seus funcionários possam participar da tomada das decisões em algumas situações. Isto ajuda muito a criar um ambiente aonde as pessoas se sentem importantes e valorizadas.
• Realize treinamentos que esclareçam o que é a prática do bullying.
• Encoraje políticas de portas abertas no local de trabalho.
• Investigue o tamanho e a natureza dos conflitos.
• Capacite gerencias e chefias para terem habilidades e sensibilidade ao lidar e resolver conflitos.
• Demonstre um comprometimento “de cima para baixo” sobre o que é e o que não é um comportamento aceitável no local de trabalho.
Se você sabe que a prática do bullying acontece no seu local de trabalho e não faz nada, você está aceitando compartilhar da responsabilidade por abusos futuros. Isto significa que testemunhas da prática do bullying devem ser encorajadas a denunciar tais incidentes. Indivíduos sentem-se muito menos motivados a terem comportamentos anti-sociais no trabalho quando fica claro que a empresa não tolera tais comportamentos e que os agressores serão punidos.
Na verdade, o ideal seria que empresas e organizações tivessem a possibilidade de ofertar aos seus trabalhadores momentos de aproximação e diálogos que permitissem a estas pessoas se conhecerem melhor e se conectarem através de suas histórias de vida, sonhos e desafios. O entendimento só é possível quando eu realmente conheço o outro, o que ele pensa e sente sobre as mesmas coisas que eu.
Grupos de trabalho são fontes riquíssimas de crescimento e percepções que podem ocasionar mudanças importantes na nossa sociedade como um todo.
E você? Já foi alvo de bullying no seu local de trabalho?

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

ANSIEDADE - Infantil

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COMO A ANSIEDADE SE MANIFESTA NAS CRIANÇAS

Crianças podem ser ansiosas tanto por característica de sua personalidade como por consequência de eventos fortes em suas vidas como frustrações, sustos, etc.
Os sintomas podem ser choro sem explicação, acordar no meio da noite com sobressalto, reações abruptas a pequenas coisas, mudanças nos hábitos alimentares, "manhas", apego exagerado com um dos pais, medos sem sentido, etc.

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SINAIS DE QUE A CRIANÇA PRECISA DE AJUDA COM A ANSIEDADE?

Existem as chamadas “ansiedades boas”, esperar ansiosamente pela festa a prepara a criança para lidar com as situações da festa. 
Não é necessário intervenção para estes casos. 
Mas para crianças que apresentam os sintomas mencionados na pergunta acima é necessário conversar com a criança, oferecer acolhimento e caso os pais não consigam ajuda-la procurar um psicólogo.

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O QUE CAUSA ESSA INQUIETAÇÃO

Algumas possibilidades como por exemplo: A vontade de ser aceito, de fazer as coisas bem feitas, de não errar, de perder a festa, de não dar tempo para brincar, etc, tudo isso pode causar inquietação - que em níveis mais elevados passa ser chamado de preocupação, medo ou pânico, conforme o caso.
Como ajudar a criança
Identificando o que a deixa ansiosa, qual seu medo, e mostrar que há caminhos que podem ser trilhados e que não há problema algum em falar com um adulto sobre suas dificuldades. 
Caso os pais não consigam sozinhos um psicólogo infantil pode ajudar.


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