segunda-feira, 26 de novembro de 2018

SUA INDEPENDÊNCIA DECLARA SUAS DERROTAS


A oração precisa ser uma prioridade de vida. 
Orar é a mais forte evidência espiritual de que somos dependentes de Deus. 
Orar significa conversar de coração com Deus e pode-se usar palavras ou não.

Orar significa redescobrir a realidade da essência humana. 
Fomos criados por Deus para um relacionamento de profunda dependência dEle.

Num mundo que estimula a independência, o termo “dependência” soa muito estranho. O ser humano é fraco. 
Admitir a fraqueza é algo horrível, mas real. Os hospitais expõem a fraqueza; a idade revela a fraqueza; os cemitérios escancaram a fraqueza.

Só Deus é poderoso e forte. 
Ele apenas se revela forte aos fracos. Somente os conscientes de suas limitações aprendem a depender dEle, e por isso oram.


Jesus orou. Marcos 1.35 diz: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.” E por que Ele orou? Porque Ele decidiu depender do Pai para cada área de sua vida. Ele entregou tudo ao Pai. Ele decidiu tudo junto com o Pai.

Talvez o maior desafio de sua vida seja abandonar o orgulho. 
O orgulho que diz que você pode, que você é capaz, que você é forte, esperto e inteligente. 
O orgulho que silenciosamente lhe diz que você não precisa ir a Deus e depender dEle. 
O orgulho que te engana. 


Talvez sua maior dificuldade seja reconhecer que já não dá mais para continuar vivendo sob a sua própria tutela. 
Você já causou muito estrago emocional, familiar, financeiro, social e espiritual a si mesmo.

A única solução para sua alma orgulhosa é humilhar-se, cair de joelhos e orar dizendo: 
“Senhor, eis aqui a minha vida, meus desafios, meus problemas, minhas lutas. Quero depender de Ti. Entrego tudo a Ti.”

Sua força declara sua independência de Deus e sua independência dEle declara suas derrotas.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A PRÁTICA DO AMOR


Falamos sobre o amor, lemos sobre o amor, ouvimos sobre o amor, cantamos sobre o amor e amamos pouco. Cada vez mais estamos focando menos no amor.

A Bíblia fala muito sobre o amor. 1 João 4.7 afirma: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” 

Ao falar sobre o amor, a Bíblia não fala somente no campo da emoção, mas especialmente por uma ação abnegada. 
O amor na Bíblia sempre foca no outro; no fazer algo sem receber nada em troca; no agir, no cuidar, no não revidar, no não tirar. O amor na Bíblia foca em dar algo de forma incondicional sem buscar receber nada em troca.


Com esse tipo de amor tudo mudaria: a taxa de divórcio cairia significativamente; os relacionamentos seriam mais sólidos; a corrupção, a desonestidade, o egoísmo, a mentira, a hipocrisia, o dolo, etc., cairiam para patamares mínimos.

Amar assim não é difícil; é impossível. Você não tem capacidade para amar por si só; por esforço. 
O amor é algo gerado, doado, posto e canalizado por Deus aos que creem em Seu Filho Jesus. Somente Deus pode energizar e lhe capacitar a viver e praticar esse amor.


Agostinho perguntou: “Como é o amor? Tem as mãos para ajudar os outros. Tem os pés para se apressar para os pobres e necessitados. 
Tem olhos para ver a miséria. Tem ouvidos para ouvir os suspiros e as tristezas dos homens...”

Você ama? 
Caso não, vá a Deus hoje e peça para que Ele tire seu egoísmo e implante amor em seu coração.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A IMPORTÂNCIA DO CONFRONTO



Em Gálatas 2.11-13, Paulo testemunha sobre um episódio que ocorreu entre ele e Pedro. 
O texto diz: “Porém, quando Pedro veio para Antioquia da Síria, eu fiquei contra ele em público porque ele estava completamente errado. De fato, antes de chegarem ali alguns homens mandados por Tiago, Pedro tomava refeições com os irmãos não judeus. Mas, depois que aqueles homens chegaram, ele não queria mais tomar refeições com os não judeus porque tinha medo dos que eram a favor de circuncidar os não judeus...” 

O cenário do texto é a confrontação pública de Paulo a Pedro em relação a aceitação dos cristãos que não eram judeus (os gentios).

Pedro bem sabia que a salvação não era apenas para os judeus e que também não o era por se praticar a Lei de Moisés. 
Pedro sabia que a salvação era também para os não judeus (gentios). Ele também estava ciente de que Deus havia chamado a Paulo ao ministério aos não judeus.



Contudo, quando Pedro veio até a Antioquia da Síria (igreja que Paulo estava cuidando), ele se recusou, por um tempo, a se associar com os cristãos gentios depois que certos judeus vieram de Jerusalém.

Pedro agiu assim porque sabia que esses judeus ficariam ofendidos se o vissem comendo com os gentios. 
Para evitar um conflito, Pedro, por medo e pensando apenas em si, agiu contra aquilo que ele sabia ser certo. Pedro foi hipócrita. 
Paulo percebendo a hipocrisia de Pedro, o repreendeu publicamente.



Esse incidente deve nos levar a refletir que de alguma forma, todos os que seguem a Jesus, podem, como Pedro, por algum momento não viver como Jesus quer.

Para problema como esse, uma solução é sempre termos por perto alguém que nos ame o suficiente, como Paulo, para nos confrontar e nos trazer de volta a sensatez de uma vida cristã saudável, enquanto também nos mantemos humildes, como Pedro, para aceitarmos a confrontação. 

terça-feira, 6 de novembro de 2018

O VILÃO DOS RELACIONAMENTOS



Paulo profetizou sobre a realidade dos últimos dias em 2 Timóteo 3.1,2: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão EGOÍSTAS...”

Segundo Paulo, a sociedade, do ponto de vista relacional, enfrentará grandes problemas devido ao crescimento do egoísmo. A tendência do mundo será as pessoas centrar cada vez mais suas vidas em si mesmas.

Viver a vida focada em si mesmo é com certeza um sinal de tragédia nos relacionamentos. 
Não há casamento, família, ou sociedade que subsista quando o “eu” torna-se o centro.

Ninguém está imune ao egoísmo. A Bíblia apresenta o egoísmo como fonte de muitos problemas. 
Por exemplo, Caim matou a sangue frio seu irmão Abel; Nabal recusou alimentar Davi; Hamã buscou matar Mordecai e todos os judeus; Tiago e João buscaram a alta posição no reino de Jesus; o sacerdote e o levita fugiram quando viram um homem ferido, etc.



O egoísta centra em si e busca o seu próprio interesse. Ele quer ser o primeiro em tudo; deseja ser servido; irrita-se e ofende-se com facilidade; é briguento e rancoroso; quer seus direitos; quer manter-se no controle de tudo; quer desfrutar do prazer sem trabalho; ama ser reconhecido; esconde-se na comiseração (tenha dó de mim); e se tudo não for de seu jeito ele ameaça se matar.

O egoísmo é o vilão relacional. Ele pode destruir sua vida e relacionamentos. 
Por isso, decida tratar seriamente o egoísmo. 
Confesse a Deus a vida centrada em si mesmo e peça a Ele que o ajude a livrar-se desse mal. 
Peça para que Ele ponha amor em seu coração para focar no outro.



De forma positiva, dê passos em direção ao outro; seja sensível às pessoas. 
Sirva, faça o bem e ame quem está ao seu redor.

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