Nos capítulos 13 a 16 de Juízes temos a história de Sansão. Separado por Deus desde o ventre materno para ser um nazireu (Números 6) e um juiz em Israel. Mas, desde a sua juventude ele foi se afastando de Deus e dependendo cada vez mais de sua força física e de si mesmo. Um dia, no ápice de sua autoconfiança, foi enganado por seu próprio pecado e envolveu-se amorosamente com Dalila. Diante de seus inimigos, isso lhe custou os dois olhos e por fim a própria vida.
No final de sua vida, quando estava cego, sem nenhuma esperança, entregue totalmente nas mãos dos filisteus, Sansão ora a Deus dizendo em Juízes 16.28: “… Ó SENHOR, meu Deus, peço que lembres de mim.” Ao buscar a Deus, Sansão é ouvido. Mas Tudo teria sido diferente em sua vida se ele tivesse aprendido a render-se a Deus e a Sua vontade, mantendo-se totalmente dependente dEle.
Por vezes agimos como Sansão. Cremos que estamos imunes a qualquer tentação ou sedução do pecado e deixamos nos levar pelo “vírus” da autoconfiança. Acreditamos piamente que somos fortes o suficiente e extremamente capazes para manter “tudo sob controle”.
A autoconfiança nos ilude e nos faz ser ousados e abusados. Quando estamos autoconfiantes fazemos coisas que nos levam a não nos conhecermos mais.
Não se deixe enganar como Sansão. A vida de Sansão ensina que sua autoconfiança te levará à queda, à culpa, ao desespero e a uma profunda angústia. O preço da autoconfiança é muito alto. Troque hoje sua autoconfiança pela dependência de Deus.
Quando você se sentir seguro demais, sábio demais, inteligente demais, convencido demais, achando que é capaz de manter tudo sob controle, tenha certeza de que a queda e o desastre estarão muito mais perto do que você imagina.
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