sábado, 23 de dezembro de 2017

É possível manter uma alimentação saudável mesmo durante as festas de fim de ano?




Ceia saudável

É possível manter uma alimentação saudável mesmo durante as festas de fim de ano? A resposta é sim! Veja como
As festas de fim de ano são sempre muito aguardadas porque permitem reunir amigos e familiares para momentos de alegria e confraternização. Para que esses dias sejam tão saudáveis quanto alegres, basta lembrar das opções nutritivas que nos cercam nessa época do ano. Lentilha, grão-de-bico, nozes, amêndoas e frutas da época são algumas delas.

Lentilha
A lentilha é fonte de selênio, ferro, magnésio, fósforo, zinco, tiamina e vitaminas B6 e B9. Por ser rica em proteína, é importante para a manutenção dos músculos, principalmente, em idosos; e por ser fonte de fibras, ajuda no funcionamento do intestino. 

Grão-de-bico
A exemplo de todos os grãos, este também é rico em fibras e contribui para o bom funcionamento do intestino. Há várias maneiras de prepará-lo. Experimente acrescentar o grão em uma salada de bacalhau, por exemplo.

Frutas de época
Kiwi, melancia, pêssego, lichia, pitanga, figo. Todas essas frutas são facilmente encontradas no mês de dezembro. As frutas são importantes porque são ricas em nutrientes e vitaminas, importantes para ajudar a proteger o organismo de inúmeras doenças. Aposte em pratos onde as crianças facilmente não resistirão como sorvetes, tortas ou um simples suco natural.

Nozes e amêndoas
Nozes, amêndoas, avelãs e castanhas são oleaginosas ricas em zinco e ômega 3. Elas auxiliam na imunidade e no combate aos radicais livres. Além disso, são fontes de proteína, fundamental para o bom funcionamento dos órgãos. Essas oleaginosas podem compor receitas como saladas, farofas e recheios de assados.

Bacalhau
O bacalhau é o peixe tradicional das festas de fim de ano. Além de ser fonte de proteína, é rico em selênio, vitamina B12, vitamina D, fósforo, potássio e magnésio. Opte por receitas leves como saladas ou assados. 

Chester e Peru
O chester e o peru são carnes magras, ou seja, têm baixo teor de gordura. Ao consumir qualquer uma delas, evite a pele, pois ela é rica em gordura. 

Arroz
O arroz não foge do prato do brasileiro nem mesmo nas festividades. Que tal preparar uma versão integral com sementes e grãos? Você pode ainda acrescentar especiarias, nozes e uva passas. Por ser fonte de carboidrato, atenção para não consumir muita farofa, arroz, batata e esquecer dos outros nutrientes.

RECEITAS PARA UMA CEIA SAUDÁVEL

 
Salada de lentilha
Ingredientes
• 1 xícara de lentilha
• Folhas de salsa, louro e tomilho
• Suco de 1 limão
• Cebolinha e salsa picada
• 1 colher (chá) de mostarda em pó
• 2 colheres (sopa) azeite de oliva
• ½ xícara de nozes picadas
• Sal e pimenta do reino a gosto
Preparo
• Cozinhe a lentilha com as folhas de salsa, louro e tomilho, até ficarem macias. 
• Numa travessa misture mostarda, sal, limão e a cebolinha e a salsa picadas. 
• Acrescente a lentilha, o azeite e as nozes. Sirva a seguir.

Smoothie de melancia
Ingredientes
• 2 xícaras de melancia picada e congelada
• 1 banana
• ¼ de xícara de água de coco
• ½ copo de iogurte desnatado
Preparo
• Batata tudo no liquidificador e sirva em seguida.

Cuscuz marroquino com nozes e castanha-do-pará
Ingredientes
• 2 xícaras (chá) de cuscuz marroquino 
• 2 xícaras (chá) de água
• 2 colheres (sopa) de azeite
• 1/2 xícara (chá) de castanha-do-pará picada
• ½ xícara de nozes
• ½ xícara de uva passas
• 1/2 xícara (chá) de salsinha picada
• Sal
Preparo
• Coloque o cuscuz em uma tigela e acrescente sal e azeite.
• Acrescente água fervente, misture e abafe por 5 minutos.
• Solte o cuscuz, coloque salsinha, castanha-do-pará, nozes e misture. Sirva a seguir.

Fonte: Ministério da Saúde/ Hospital Albert Einstein

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Dor de Cabeça....


Saiba o que a sua dor de cabeça está querendo dizer sobre o seu corpo e como tratar este tipo de problema

Dores de cabeça são comuns, mas sabemos que não são normais.
É muito importante sabermos as causas que nos levam a sentir essas dores, para que o tratamento seja feito imediatamente.
Há uma dica da vovó que é muito boa: comer algumas bananas e beber bastante água.
Mas ela nem sempre é eficaz, pois nem toda dor tem a mesma origem.
Se o incômodo surgir de um estresse, até pode ser aliviado, mas e se for o sintoma de alguma doença?

Imagem relacionada

Aprenda, neste post, a diagnosticar, sempre que possível, a causa da dores na cabeça e saiba como tratá-las:


Dor por tensão

É o tipo mais comum de dor de cabeça: praticamente todo mundo já sentiu este tipo de dor por pelo menos uma vez na vida.

Sintomas. Normalmente, é uma dor leve e aguda. Na parte superior da cabeça você sente uma pressão, como se estivesse usando um capacete apertado. Pode parecer que os músculos da testa e os olhos estão muito tensos e você não consegue relaxar. A intensidade aumenta à noite.

Causas. A dor de tensão pode estar relacionada a um forte estresse, cansaço, má postura e por dirigir numa posição desconfortável por um longo tempo. A dor crônica ocorre muito raramente (menos de 3% dos casos) e é frequentemente associada a lesões nos músculos do pescoço e da cabeça.’
Tratamento. Para se livrar desse tipo de dor de cabeça, geralmente, basta tomar um analgésico. No entanto, tenha cuidado, porque não é bom abusar de remédios. Se essa dor de cabeça persegue você e dura muito tempo, é melhor ir ao médico. Também tente fazer exercícios leves, massageado regularmente os ombros e o pescoço e caminhe mais ao ar livre para se livrar do estresse.


Dor de cabeça nos seios da face

Isso acontece em caso de inflamação dos seios nasais. É acompanhada por febre, inchaço da face, tensão na testa e nas maçãs do rosto.

Sintomas. Pressão forte e dor na região dos seios nasais: testa, sobrancelhas e sob os olhos. Ao fazer movimentos bruscos com a cabeça ou incliná-la para a frente, a dor se intensifica. O nariz entupido não vai deixá-lo respirar bem.
Causas. Isso acontece por causa de uma infecção e inflamação dos seios nasais da face. Por causa redução da circulação de ar, há a sensação de pressão e fadiga. Pode aparecer como uma complicação depois de um resfriado ou ser o resultado de uma alergia sazonal.
Tratamento. Esse tipo de dor de cabeça raramente se cura sozinho. Se você tem alergia, os anti-histamínicos podem ajudar. Mas, mesmo assim, é importante ir ao médico, pois provavelmente ele vai prescrever antibióticos.

Enxaqueca

Sintomas: todos os sintomas da enxaqueca aparecem durante o ataque que tem quatro fases, embora nem todas possam ser completamente identificadas.

Causas. A enxaqueca muitas vezes indica uma falha nos processos metabólicos ou nos vasos sanguíneos no cérebro. Há também uma predisposição genética para o desenvolvimento desta doença.

Tratamento. Não há métodos que consigam livrá-lo completamente de uma enxaqueca. No entanto, em muitas pessoas ela se cura sozinha. Existem muitos medicamentos para aliviar os sintomas, mas só um médico conseguirá ajudá-lo a escolher o certo. Fazer exercício com regularidade e estar em forma melhoram significativamente a sua saúde

Dor de cabeça em salvas

Este tipo de dor ocorre muito raramente: apenas 1% da população mundial sofre desse incômodo e de 80% são homens.

Sintomas. A dor ocorre na área dos olhos, principalmente durante à noite e, geralmente, apenas em um dos lados da cabeça. Você pode sentir os olhos vermelhos, lacrimejando e fotossensibilidade. Ela dura entre 15 minutos a 1 hora e se repete todos os dias. E logo pode desaparecer, por vezes, por alguns anos.
Causas. Não são muito claras, mas podem estar relacionadas ao relógio biológico da pessoa, porque a dor surge numa determinada hora do dia.
Tratamento. Este tipo de dor é difícil de curar, porque é episódica e pode desaparecer de forma repentina, assim como surgiu. O tratamento só deve ser prescrito por um médico.

Ressaca


Causas. Há muitas suposições sobre como precisamente o álcool ajuda no início da dor. Uma delas é que o álcool dilata os vasos sanguíneos do cérebro e altera a produção de serotonina. Além disso, o álcool resseca o corpo e a desidratação também provoca ataques de enxaqueca.
Tratamento. O melhor tratamento é analgésico, água e um bom sono. No entanto, não despreze a ressaca. Se você sente dor de cabeça, mesmo depois de beber até mesmo uma pequena dose de álcool, pode ser uma forma leve de enxaqueca e o álcool apenas a aciona.
ATENÇÃO!
Se a sua dor de cabeça for frequente, é necessário investigar com seu médico a causa,pois pode ser sinal de algo grave.
Este é um blog pessoal que esta apresentando sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui o trabalho de um especialista. Consulte sempre seu médico.

Compartilhe com seus amigos...

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Prevenção e identificação do abuso sexual infantil

Resultado de imagem para Sete passos para prevenir o abuso sexual infantil

Saiba como identificar e prevenir o abuso sexual infantil


Quando o diálogo entre pais e filhos é aberto e acolhedor, o ambiente torna-se propício para que a criança possa revelar o crime

A criança vítima de abuso sexual sempre vai manifestar que algo está errado com ela por meio do seu comportamento, do sono, da alimentação e do desempenho na escola. Isso ocorre em diferentes situações. Por isso, é preciso analisar o contexto. As criançasque são vítimas deste crime também podem repetir a violência que sofreram por meio de brincadeiras sexualizadas ou com outros colegas.

Confira mais em página especial produzida pelo "AN"

Quando o diálogo entre pais e filhos é aberto e acolhedor, o ambiente torna-se propício para que a criança sinta-se à vontade para revelar o abuso. Para isso, ela precisa ter consciência de que está tendo o seu direito violado.
— Se os pais não conseguem conversar e sentem receio, as crianças terão mais dificuldade de questionar e aceitar orientações — avalia a psicóloga Cristina Weber.
A maioria das crianças não tem consciência de que uma atividade sexual entre adulto e criança é errada. Quem vai ensinar isso são os pais. De acordo com a psicóloga Cristina, a educação sexual precisa deixar de ser tabu na família e na sociedade e fazer parte da vida da criança. Isso não quer dizer que os pais devem falar especificamente sobre o ato sexual ou estimulá-lo. Porém, devem orientar os filhos durante o banho ou limpeza genital, por exemplo, que ninguém pode tocá-la fora desse contexto.
— Quando a criança é pequena e tocam as genitais dela, é claro que ela vai sentir um certo prazer. Não necessariamente com fins sexuais, isso é biológico. Muitos pais se chocam quando veem a criança se masturbando e acabam a assustando também. Em vez disso, deveriam trabalhar a situação de forma natural e explicar que, apesar de ela sentir um certo prazer, não é qualquer pessoa que pode tocá-la. Na medida em que os pais tratam como uma coisa suja, a criança vai sentir-se suja também e o abusador vai jogar com isso.
A psicóloga salienta que se a criança tiver informação a ponto de entender que ela não é culpada pelas sensações que tem, mas que aquela situação entre ela e o agressor é errada, terá mais segurança em revelar a violência. A psicóloga destaca ainda que a criança deve ser tratada como vítima e nunca como responsável ou culpada pelo abuso.



Crime silencioso

A psicóloga Cristina Weber explica o que caracteriza o crime de abuso sexual:




Saiba como prevenir esse tipo de crime:





A psicóloga Letícia Tidra explica quais são os sinais apresentados pelas crianças que são vítimas de abuso:





A interação com a família e demais pessoas de nossa comunidade tem aspectos muito satisfatórios; porém, nem sempre é dessa forma. Lamentavelmente, existem pessoas cuja conduta, por diversas razões não é construtiva; entre essas, temos aquelas que por abuso de confiança, superioridade física, intelectual e econômica procedem contra a integridade sexual de crianças e adolescentes, apesar de saber que ditas condutas constituem delitos contemplados em nosso ordenamento jurídico-penal.

Essas condutas negativas não devem ser toleradas, mas denunciadas e processadas penalmente. A vítima deve receber atenção física e psicológica. Como na maioria dos fatos que podem causar danos, é melhor agir de maneira preventiva.

Por isso, nos permitimos transcrever algumas recomendações para prevenir o abuso sexual a crianças e adolescentes: Experts recomendam explicar-lhes sobre a existência das agressões sexuais; nunca deixá-los sozinhos e fora do alcance de um adulto confiável e manter sempre presente que "qualquer um" pode converter-se em vitimário. Não é por acaso que mais de 70% dos abusos são intrafamiliares.



Sete passos para prevenir o abuso sexual infantil

1. Fale para eles/elas sobre as agressões sexuais Seus filhos/as devem saber sobre a existência de abusos sexuais e de como estes acontecem. Se você estabeleceu com seus filhos/as regras de segurança em outras áreas de sua vida, as precauções relativas ao abuso sexual se converterão em uma parte natural de suas conversas sobre segurança em geral. Se acreditam não ter ferramentas para falar sobre esse tema com seus filhos/as, peça ajuda a seus professores ou a/ao pediatra. Eles sabem como fazê-lo sem que as crianças e adolescentes sintam-se assustadas ou agredidas. Aqui vão algumas sugestões de abordagens apropriadas de acordo à idade: *18 meses: ensine a seu filho/a os nomes apropriados das partes do corpo; *3 a 5 anos: ensine a sua criança as "partes privadas" do corpo e a dizer "NÃO" a qualquer oferta sexual. Dê a eles/as respostas diretas a suas perguntas sobre sexo. *5 a 8 anos: explique-lhe as normas de segurança quando estiverem longe de casa e a diferença entre um carinho bom e um carinho não apropriado. Alente seu filho/a a falar sobre experiências que o/a amedrontaram; *8 a 12 anos: ensine segurança pessoal; explique as regras de conduta sexual aceitas pela família; *13 a 18 anos: destaque a segurança pessoal; explique a violação, as enfermidades sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada.

2. Atenta supervisão O abuso infantil acontece quando um adulto está sozinho com a criança. Sua atenta supervisão é sua melhor proteção contra o abuso sexual. Nunca as deixe sozinhas e fora de seu alcance. Não permita que vão comprar algo sozinhos, que vão a banheiros públicos sem companhia (por exemplo em shoppings e restaurantes), que brinquem na rua enquanto você faz os trabalhos domésticos e não pode vigiá-los; nem se distanciem da casa; cuidar para que qualquer pessoa não entre na sua casa. Basta uma fração de segundos para que uma criança desapareça.

3. Conheça bem a pessoa que os cuida Peça que outro adulto responsável e confiável os cuide quando você mesmo/a não possa fazê- lo. Tente conhecer bem a pessoa com quem fica seu filho/a. Se tem poucas opções e deve deixá-lo sozinho/a com alguém que não é de sua máxima confiança, procure que sejam observados por outras pessoas, tais como vizinhos, ou familiares, durante o dia.

4. Autocuidado Ensine seus filhos/as a zelar por sua própria segurança, a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos e a nunca passear com alguém a quem não conhecem. Diga-lhes o que podem fazer se alguém se aproxima. Se uma pessoa fica olhando para eles/as ou os toca de uma forma que não gostam, devem contar para você o quanto antes. Diga-lhes que podem confiar em você, pois sempre vai acreditar neles e protegê-los. Explique-lhes também que no caso de você não estar presente, que busquem a ajuda de uma pessoa mais velha imediatamente quando um adulto os faça sentir incômodos ou os assustar. Nessas situações, também é oportuno chamar a atenção, gritar e criar um escândalo.

5. Qualquer um pode agredi-los Recorde-lhes que muitas crianças são vítimas de pessoas que eles conhecem e que é totalmente correto dizer não mesmo aos parentes próximos e aos amigos. Anime-os a contar a vocês ou para outro adulto imediatamente se qualquer pessoa os toca ou chega até eles/as de forma estranha. Fale-lhes da existência de abusos sexuais por pessoas familiares e conhecidas e não somente os que são cometidos por pessoas desconhecidas. Também podem abusar deles/as familiares, amigos ou vizinhos. 85% dos abusos são protagonizados por pessoas conhecidas.

6. Ninguém pode tocá-los intimamente Ensinamos aos nossos filhos que sempre devem obedecer às pessoas adultas, fazendo-os acreditar que estas sempre sabem o que é melhor, o que está bem. Às vezes, os obrigamos a beijar as pessoas que não desejam fazê-lo. Esta educação contribui para que possam acontecer os abusos. Por isso, ensine que eles/as têm o direito à privacidade de seu corpo e que ninguém deve tocá-lo ou olhá-lo de uma forma desagradável. Pode negar-se a isso, seja quem for esse adulto. Explique-lhes também as formas em que os agressores tratam de intimidar a suas vítimas para que guardem o abuso em segredo. Ensine-lhes que nunca devem calar apesar das ameaças recebidas.

7. Internet É uma grande porta de entrada para os abusadores, devemos supervisionar o uso que possam fazer nossos filhos da rede. Explique-lhes que não devem dar seus dados pessoais ou de suas famílias (nomes, endereço, telefones) por internet nem entregar suas senhas a qualquer pessoa. Que nunca se junte ou programa encontros com pessoas que conheceu pela rede sem que você saiba, já que existem muitos adultos que se fazem passar por crianças ou cujo fim é abusar de pequenos como ele/ela. Que não use câmara web para chatear (não seja instalada) e que não aceite nas redes sociais como Facebook e outras como amigos a pessoas que não conhece e que estabeleça privacidade de seu perfil somente a seus amigos.


Resultado de imagem para Prevenção e identificação do abuso sexual infantil - Dicas da Academia Americana de Pediatria

Prevenção e identificação do abuso sexual infantil - Dicas da Academia Americana de Pediatria


A Academia Americana de Pediatria (AAP) oferece essas dicas para os pais.
O abuso sexual é um assunto difícil para a maioria das pessoas discutir, e especialmente difícil para os pais discutirem com seus filhos. Por mais assustador que seja o tema, o abuso sexual é um problema grave e, infelizmente, comum que afeta tanto os meninos quanto as meninas. Na maioria dos casos, a pessoa que abusa sexualmente de uma criança é uma criança adulta ou maior conhecida pela vítima, muitas vezes uma figura de autoridade que a criança conhece, confia ou ama. O agressor geralmente usa coerção e manipulação, e não força física, para envolver a criança.
O que os pais devem saber sobre o abuso sexual infantil:
  • A maioria dos infratores é conhecida da criança; eles podem ser familiares, parentes, amigos, professores, treinadores, babás e outros em cargos de autoridade.
  • Crianças mais suscetíveis ao abuso sexual têm personalidades obedientes, complacentes e respeitosas. Eles podem ser filhos de lares infelizes ou quebrados, pois esses jovens podem estar ansiosos por atenção e carinho.
  • Crianças que são vítimas de abuso sexual podem apresentar muitos ou poucos sintomas comportamentais. Eles podem se retirar da família ou amigos, exibir desempenho escolar fraco, experimentar depressão, ansiedade ou exibir comportamentos agressivos e autodestrutivos. Ou eles não podem exibir nenhum comportamento anormal para fora.
  • O abuso sexual infantil geralmente envolve mais de um único incidente e pode durar meses ou anos.
  • O abuso sexual inclui qualquer tipo de ato ou comportamento sexual com uma criança e inclui atividades que envolvem contato genital, bem como eventos sem contato - como mostrar imagens pornográficas para crianças, tirar fotografias pornográficas de uma criança, etc.
Dicas que podem minimizar o risco de molestação de seu filho:
  • Na primeira infância, os pais podem ensinar aos filhos o nome dos órgãos genitais, assim como eles ensinam os nomes dos seus filhos de outras partes do corpo. Isso ensina que os órgãos genitais, enquanto privados, não são tão confidenciais que você não pode falar sobre eles.
  • Os pais podem ensinar a crianças pequenas sobre a privacidade das partes do corpo, e que ninguém tem o direito de tocar seus corpos se eles não querem que isso aconteça. As crianças também devem aprender a respeitar o direito à privacidade de outras pessoas.
  • Ensine as crianças cedo e muitas vezes que não há segredos entre as crianças e seus pais, e que eles se sintam confortáveis ​​conversando com seus pais sobre qualquer coisa - bom ou ruim, divertido ou triste, fácil ou difícil.
  • Esteja atento aos adultos que oferecem crianças presentes ou brinquedos especiais, ou adultos que desejam levar seu filho em uma "saída especial" ou para eventos especiais.
  • Inscreva seu filho na creche e outros programas que tenham uma política de "porta aberta". Monitorar e participar de atividades sempre que possível.
  • À medida que as crianças envelhecem, crie um ambiente em casa em que os tópicos sexuais possam ser discutidos confortavelmente. Use notícias e relatórios publicitados de abuso sexual infantil para iniciar discussões de segurança e reiterar que as crianças devem sempre contar aos pais sobre quem está se aproveitando sexualmente.
  • Se o seu filho divulgar qualquer história de abuso sexual, ouça atentamente e leve a sua revelação a sério. Muitas vezes, as crianças não são acreditadas, especialmente se implicam um membro da família como perpetrador. Entre em contato com seu pediatra, com a agência local do serviço de proteção infantil, ou com a polícia. Se você não intervir, o abuso pode continuar, e a criança pode acreditar que a casa não é segura e que você não está disponível para ajudar.
  • Apoie seu filho e deixe-o saber que ele ou ela não é responsável pelo abuso.
  • Traga seu filho para um médico para um exame médico, para garantir que a saúde física da criança não tenha sido afetada pelo abuso.
  • A maioria das crianças e suas famílias também precisam de aconselhamento profissional para ajudá-los através dessa provação e seu pediatra pode encaminhá-lo para recursos da comunidade para ajuda psicológica.
  • Se você tem dúvidas de que seu filho pode ser vítima de abuso sexual, você deve conversar com seu pediatra. Seu médico pode discutir suas preocupações, examinar seu filho e fazer referências e relatórios necessários.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Seu bebê dorme na posição correta?


Imagem relacionada


Seu bebê dorme na posição correta?

Saiba qual é a posição recomendada pelos médicos para os primeiros meses do recém-nascido

É bem possível que o seu bebê não esteja dormindo na posição correta. Uma pesquisa publicada recentemente na revista americana Pediatrics, realizada com 3.297 mães de bebês de 2 a 6 meses, revelou que apenas 49,2% os colocam para dormir de barriga para cima (decúbito dorsal), posição recomendada pelos médicos. O mesmo estudo indicou que 77,3% das mães geralmente utilizam essa posição, mas não com exclusividade, o que colocaria em risco a vida dos recém-nascidos.
A Academia Americana de Pediatria assim como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam que os bebês durmam de barriga para cima para evitar a morte súbita, uma das principais causas de mortes de crianças com menos de um ano.
Ainda segundo o estudo, nos Estados Unidos, entre 2011 e 2014, 6.603 bebês tiveram morte súbita e 3.029 morreram por asfixia acidental ou estrangulamento enquanto dormiam.  De acordo com a entidade brasileira, bebês que dormem de barriga para cima reduzem em 70% o risco de morte súbita.

Posição correta



Posições incorretas


 














O medo de o bebê sofrer morte súbita é grande entre as mães. 
Para diminuir esse risco, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a criança seja colocada no berço de barriga para cima, tanto para o cochilo durante o dia, quanto para o sono da noite.  Nessa posição, a criança respira melhor e tem menos risco de engasgo. Estudos mostram que colocar o bebê nessa posição pode reduzir em até 70% o risco de morte súbita. 

A neuropediatra Magda Lahorgue Nunes, coordenadora do Grupo de Estudo do Sono na Infância da Sociedade Brasileira de Pediatria e pesquisadora do Instituto do Cérebro, explica que a morte súbita infantil pode ocorrer até o primeiro ano de vida, mas a prevalência é entre bebês entre o 2º e 3º mês e prematuros. 

Em 2009, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Pastoral da Criança fizeram uma campanha chamada "Dormir de Barriga para Cima é Mais Seguro". Recentemente, a aluna de doutorado Rúbia Maestri fez um levantamento coordenado pela neuropediatra Magda Lahorgue Nunes, para saber como os médicos orientavam seus pacientes e qual foi a mudança depois da campanha. 

O questionário foi respondido por 1.654 médicos membros da Sociedade Brasileira de Pediatria. Antes da campanha, 23,1% consideravam a posição de barriga para cima a mais correta para o bebê dormir; 67,5% eram a favor da posição lateral durante o sono, e 9,3% orientavam as mães a colocar seus filhos na posição de barriga para baixo. Após a campanha, houve uma virada:  76,2% passaram a orientar a posição correta (barriga para cima).

"Alguns especialistas ainda resistem em mudar a orientação, apesar de estudos internacionais já terem mostrado que a morte súbita infantil (MSI) caiu em países onde as mães passaram a seguir a nova recomendação", diz a neuropediatra. 

Imagem relacionada

A causa da MSI é desconhecida, mas sabe-se que alguns fatores aumentam o risco de morte súbita. São eles:

- bebê dormindo de bruços ou de lado;
- exposição ao fumo durante a gravidez;
- exposição à fumaça de cigarro após o nascimento;
- consumo de álcool e drogas durante a gestação;
- nascimento prematuro ou com baixo peso;
- falta de aleitamento materno;
- uso de colchões ou travesseiros muito moles e fofos;
- presença de brinquedos, travesseiros, rolinhos e outros objetos no berço que podem sufocar o bebê;
- Superaquecimento do bebê: quando a temperatura do bebê é muita alta, o metabolismo fica mais lento e o bebê precisa respirar com mais força, o que nem sempre consegue. Segundo o pediatra do Hospital Albert Einstein, Victor Nudelman, para saber como está a temperatura do bebê, coloque as mãos dentro da roupinha dele e veja se está quente. "Não se mede a temperatura de um bebê pegando nas mãos dele. As mãos podem estar geladas, mas se o corpo estiver quente é sinal de que ele não está com frio.” 

Dicas para colocar o bebê para dormir

- Evite o excesso de roupas e fraldas que possam dificultar os movimentos do bebê e superaquecer seu corpo;
- Deixe os braços do bebê livres, para fora das cobertas para evitar que ele escorregue e fique asfixiado;
- Deixe a cama livre de almofadas, travesseiros, “cheirinhos” (paninhos usados por algumas crianças para dormir), bichos de pelúcia e outros brinquedos que possam dificultar a respiração do bebê;
- Deixe o berço sem protetor; 
- Deixe a  temperatura do quarto confortável para um adulto vestindo roupas leves; 
- Não coloque o bebê para dormir na cama dos pais.

Fonte: Pediatrics (publicação oficial da Academia Americana de Pediatria) e Sociedade Brasileira de Pediatria e http://g1.globo.com/bemestar/blog/1000-dias/post/qual-posicao-segura-para-o-bebe-dormir.html

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Tipos de Estresse Infantil

Resultado de imagem para Estresse infantil

Estresse infantil

Assim como os adultos, as crianças também podem sofrer com o estresse. Conheça os tipos, suas causas e consequências
Todos as pessoas passam, em algum momento da vida, por situações de estresse. Com as crianças não é diferente. A mudança de cidade, o nascimento de um irmão e a ocorrência de doenças são exemplos de estresse, que quando não são proporcionais à maturidade e à habilidade da criança lidar com tais situações, podem ocasionar danos ao seu desenvolvimento.

 

Estresse positivo

O estresse positivo tem baixa intensidade e é limitado a curtos períodos de tempo. Vacinas, incapacidade de falar sobre seus desejos e de lidar com frustações são situações corriqueiras que podem ser contornadas com diálogo, limite, respeito e afeto dos pais.

Estresse tolerável

A doença de um familiar próximo é exemplo de estresse tolerável. No entanto, o apoio familiar diminui o risco para a toxicidade. Apoiar, ouvir, acolher e orientar a criança é o melhor caminho. 

Estresse tóxico 

Situações de estresse grave de modo contínuo, com forte intensidade, que excedem a capacidade de a criança lidar com os problemas e desafios é classificado como estresse tóxico. São exemplos o abuso, a negligência e a violência.

Os fatores de risco para o estresse tóxico são:
• Prematuridade
• Baixo peso
• Doenças
• Pobreza
• Desnutrição
• Fome
• Agressão física
• Dificuldade de acesso à saúde e à educação
• Excesso de atividades e responsabilidades
• Famílias desestruturadas
• Problemas conjugais
• Abuso sexual
• “Bullying”
Consequências do estresse tóxico:
Expor a criança a situações graves de estresse aumenta o risco para o desenvolvimento de comportamentos não adaptativos, déficits emocionais, transtornos e doenças crônicas tais como: 
• Diabetes
• Hipertensão arterial
• Doenças pulmonares
• Doenças autoimunes
• Depressão
• Transtorno de Ansiedade Generalizada
• Transtorno Obsessivo Compulsivo
• Maior risco à dependência química
• Transtorno do Espectro Autista
• Transtorno de Hiperatividade e Déficit de Atenção
Como evitar o estresse tóxico na infância:
A família é o principal influenciador do desenvolvimento da criança. Estudos indicam que para a prevenção de problemas comportamentais, os pais devem:
• Ter um relacionamento saudável com os filhos;
• Ficar atentos ao comportamento da criança;
• Ser menos punitivos e rigorosos no processo educacional;
• Ter mais tempo livre para ficar com eles;
• Melhorar a comunicação e o relacionamento com os filhos;
• Desenvolver estratégias para auxiliá-los a passarem por problemas e conflitos;
• Reduzir o número de atividades extracurriculares, quando elas forem excessivas;
• Dar limites adequados.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

WIFI, A AMEAÇA INVISÍVEL

Imagem relacionada

O sinal wi-fi está em todas as redes sem fio que fornecem conexão à internet para vários aparelhos sem a necessidade desses cabos chatos.

Ele está ao nosso redor, mesmo em lugares onde não é necessário.
O sinal wi-fi está em todas as redes sem fio que fornecem conexão à internet para vários aparelhos sem a necessidade desses cabos chatos.
Wi-fi está ao nosso redor, mesmo em lugares onde não é necessário.
É a conexão mais apropriada para celulares, faz com que tenhamos nas nossas mãos o acesso a informações, além de poder interagir com outras pessoas eletronicamente.
No entanto, as coisas não são tão maravilhosas como parecem.
Acredite ou não, o wi-fi prejudica nossa saúde, sem nenhum aviso.
Vamos explicar o que acontece.
Aparelhos sem fio como tablets e celulares conectam-se on-line via roteadores.
Esses dispositivos emitem ondas eletromagnéticas, que, infelizmente, podem causar sérios danos.
A maioria das pessoas ignora isso, geralmente devido à falta de conhecimento sobre esta questão.
Ao longo do tempo, esses sinais afetam o corpo e prejudicam as suas funções vitais.
A Agência de Saúde Britânica realizou um estudo segundo o qual os roteadores afetam o desenvolvimento das pessoas e plantas.
Imagem relacionada
A exposição ao wi-fi tem as seguintes consequências para a sua saúde:
– cansaço crônico
– dor de ouvido
– falta de concentração
– dores de cabeça frequentes e graves
– distúrbios do sono
– câncer
O mundo moderno não pode sobreviver sem tecnologia, isso é um fato.
O que você deve fazer é aprender como se proteger dos perigos que ela traz.
Nós vamos dar algumas dicas úteis a você sobre como usar o seu roteador com segurança ou pelo menos diminuir o potencial perigo dele.
Como proteger sua família da radiação das redes wi-fi:
 – desligue o modem quando for dormir
– também desconecte seus aparelhos a qualquer wi-fi antes de ir para a cama
– desligue o wi-fi quando você não precisa dele
– não deixe o seu modem em sua cozinha ou quarto

O mais preocupante são as grandes antenas das operadoras celular instaladas próximo a residências.

Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros mediu a existência de correlação espacial entre as mortes por neoplasia/tumor maligno em Belo Horizonte, Minas Gerais, e a presença de estações radiobase (antenas e torres)
Resultado de imagem para WIFI, A AMEAÇA INVISÍVEL

O resultado é assustador: em dez anos, foram registradas mais de sete mil mortes por tumor maligno, todas elas estavam dentro de um raio de até 500 metros das estações radiobase.
Fora desse raio, as mortes por neoplasia foram decrescendo proporcionalmente à distância das torres e antenas.
Evite, portanto, morar perto de antenas e torres de tefonia celular.
Atenção especial devemos dar às crianças neste caso
Há vários estudos que mostram os efeitos da radiação de antenas e de aparelhos celulares na saúde de crianças.
As crianças compõem parcela crescente de usuários de celulares e de outros dispositivos eletrônicos em geral.
A massa corporal de uma criança é muito menor que a de um adulto.
Por isso, a radiação absorvida pelo corpo dela pode ter efeitos muito mais graves, incluindo problemas de aprendizado, distúrbios comportamentais, comprometimento do sistema imunológico e câncer.

Postagem em destaque

AVALIE SEU TEMOR AO SENHOR

Salomão afirmou em Provérbios 14.2: “Quem anda na retidão teme o Senhor, mas o que anda em caminhos tortuosos, esse o despreza.”...