quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Vamos falar sobre bullying?






Vamos falar sobre bullying?

Saiba como ajudar seu filho a lidar com situações de bullying e como orientá-lo a não se tornar autor da prática



A exposição da criança ou adolescente ao constrangimento, intimidação, difamação, deboche e outras práticas de agressão física e verbal são algumas das características do bullying. Veja nesta cartilha quais sinais podem indicar que o seu filho está sofrendo com o problema e como ajudá-lo a lidar com isso.






Vamos falar sobre BULLYING? 

Apesar de o nome ter sido popularizado nas últimas décadas, o bullying não é algo novo no mundo. Como bem cita a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em sua cartilha sobre o tema, o bullying já foi relatado há mais de 150 anos na obra Oliver Twist, de Charles Dickens.
Situações que expõe a criança ou o adolescente ao constrangimento, agressões intencionais físicas ou verbais, para intimidar, difamar, debochar, ameaçar, danificar pertences ou excluir de atividades e conversas podem provocar dor, angústia e problemas de saúde e comportamento. Já o cyberbullying se caracteriza por ações na internet para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de constranger.
A prática do bullying, muitas vezes, é evidente na fase pré-escolar, tem seu pico no ensino médio e diminui ao final desse mesmo período. Em 2015 foi aprovada a Lei 13.185, que institui o programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) no âmbito educacional. Ainda assim, é fundamental a participação ativa dos pais ou responsáveis na vida da criança e do adolescente, assim como o diálogo em torno dos riscos e consequências do bullying, a fim de minimizar a prática.


Intenção sem motivação evidente

A pessoa que pratica o bullying entende que sua atitude será desagradável, mas mesmo assim a faz.

Relação desigual de poder

A vítima se sente inferior em força física, em desvantagem por existir mais agressores do que agredidos e uma visível diferença em autoconfiança e autoestima.

Repetição

Uma das evidências é a repetição, diferente do cyberbullying que mesmo se ocorrer apenas uma vez já é considerado bullying.

Natureza das atitudes agressivas

Os atos visam humilhar, intimidar, agredir, difamar, debochar, ameaçar e danificar pertences.

Muitas vezes, a criança ou o jovem não relata aos pais o que acontece na escola. 
Fique alerta caso ele apresente algum desses sinais:

O bullying pode resultar em transtorno do pânico, fobia social (timidez), ansiedade generalizada, anorexia, bulimia, transtorno obsessivo-compulsivo, depressão, transtorno do estresse pós-traumático e sintomas psicossomáticos (náusea, palpitação, dor de cabeça, diarreia, alergia, tremores, sudoreses). Casos mais graves podem resultar em homicídio ou suicídio.








Caso os pais identifiquem que os filhos praticam bullying, a orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é não ignorar a situação, mas sim buscar respostas para os motivos do comportamento.

• Não agir com violência ao detectar a situação;

• Buscar possíveis soluções em conjunto com o jovem;

• Incentivar o filho a falar sobre os problemas e frustrações;

• Conhecer os amigos dos filhos para identificar se ele pode estar sendo influenciado – cuidado para não buscar outros culpados e isentá-lo de seus atos e responsabilidades;



Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)/ Artigo “Four Decades of Research on School Bullying”, de Shelley Hymel, University of British Columbia e Susan M. Swearer, University of Nebraska–Lincoln e Born This Way Foundation/ Bullying: mentes perigosas nas escolas. Ana Beatriz Barbosa Silva. 2015. Editora Globo/ Lei do Bullying nº 13.185/2015









 

Nenhum comentário:

Postagem em destaque

AVALIE SEU TEMOR AO SENHOR

Salomão afirmou em Provérbios 14.2: “Quem anda na retidão teme o Senhor, mas o que anda em caminhos tortuosos, esse o despreza.”...