sábado, 12 de maio de 2018

Colesterol X Infância





Colesterol na infância

Crianças também podem apresentar níveis elevados de colesterol. Entenda e saiba como lidar com o problema
A aparência saudável pode esconder alguns problemas de saúde, independentemente da idade. Alterações no nível de colesterol, por exemplo, só são identificadas após a realização de exames de sangue. Por isso, a visita ao médico na infância é tão importante quanto na vida adulta. 
Os motivos para o aumento do colesterol em crianças podem ser diversos, como doenças metabólicas hereditárias, obesidade, diabetes, doença hepática, doença renal ou hipotireoidismo. Alguns desses fatores podem estar relacionados, por exemplo, à alimentação ou hereditariedade. Durante a consulta e com os exames em mãos, o médico poderá identificar o problema e buscar sua causa.

Alimentação

Crianças que têm o hábito de consumir alimentos gordurosos, como fritura, salgadinhos, bolacha recheada, doce, hambúrguer e pizza estão mais expostas ao desenvolvimento de algumas doenças. Nos Estados Unidos, por exemplo, devido ao aumento da obesidade em crianças, a Academia Americana de Pediatria recomenda a verificação do colesterol em todas as crianças de 9 a 11 anos. Além disso, a orientação é válida também para aquelas acima de dois anos cujos pais ou avós tiveram ataques cardíacos, foram diagnosticados com artérias bloqueadas, AVC ou com histórico de colesterol alto. 

A principal preocupação em relação ao colesterol alto na infância são os riscos para a vida adulta, pois é grande a probabilidade de o problema persistir ao longo dos anos. A elevação do nível de gorduras no sangue pode gerar a formação de placas de gordura na parede das artérias e, na vida adulta, resultar em problemas graves como hipertensão arterial, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). 


DICAS PARA UMA INFÂNCIA SAUDÁVEL



1. Escolha, preferencialmente, alimentos que tenham alto teor de nutrientes (proteínas, vitaminas e minerais) em comparação à quantidade de calorias, gorduras e sal;


2. Tenha à disposição frutas e legumes frescos;


3. Inclua no cardápio alimentos com alto teor de fibras e opte pela versão integral de arroz, massas e pães;


4. Queijos, leites e iogurtes devem ter baixo teor de gordura;


5. Opte por frango sem pele, peixe e cortes de carne magra;


6. Inclua óleos saudáveis, como canola ou azeite de oliva extra virgem;


7. Biscoitos, bolachas recheadas, salgadinhos, pizza e embutidos devem ser evitados pois têm alta concentração de gordura;


8. Prefira métodos de cozimento sem gordura, como assar, grelhar ou cozinhar.



Fonte: Hospital Albert Einstein e Academia Americana de Pediatria

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