sábado, 2 de maio de 2015

Igreja em Células – Que modelo usar?


Igreja em Células – Que modelo usar?




Com tantas opções diferentes, muitos pastores e líderes evangélicos têm ficado confusos. Eles creem que talvez devam adotar algum sistema de células na sua igreja local, mas estão duvidosos de como exatamente fazer isso. Por outro lado, existem aqueles pastores que têm implantado as Células nas suas igrejas, mas os resultados estão muito aquém daquilo que eles esperavam. Será que as Células são algo que era só para a igreja primitiva, e não necessariamente para os dias de hoje?
Existem muitos modismos no meio evangélico; não dá para negar. Por isso, será que este interesse pelas células não é só mais uma onda que depois vai passar? Bom, considerando-se que o princípio das células é bíblico, então qual é a forma bíblica de praticá-lo? Aqui vão algumas considerações básicas:

Transferibilidade

Modelos de igrejas que cresceram em qualidade e quantidade são bons, mas não são necessariamente transferíveis. Não basta olhar, admirar e querer o sucesso experimentado por determinada igreja em determinado contexto e querer imitá-lo, reproduzi-lo. Às vezes, é como alguém que gosta de ameixa e decide tirar o caroço de ameixas cozidas e enlatadas e plantá-lo, esperando que nasça uma árvores frutífera.
Princípios Bíblicos de crescimento, de qualidade e quantidade, estes sim, são transferíveis e funcionarão em qualquer igreja local, no contexto de qualquer cultura. São como sementes frescas, adaptáveis a qualquer clima.

Biblicidade de princípios
Devemos valorizar todos os bons modelos de igrejas, porém temos que estudar e praticar os princípios bíblicos que essas igrejas usaram. Além disso, muitas vezes Deus nos levará a pegar boas ideias de outras igrejas, quando da implantação dos modelos e princípios bíblicos em nossa igreja. Por isso, é extremamente importante sermos humildes e estarmos sempre abertos a aprender com todo o Corpo de Cristo.

Liberdade criativa do Espírito Santo
O Espírito Santo é criativo e Ele vai lhe ajudar a ser criativo ao aplicar os princípios bíblicos na igreja local onde você pastoreia. Em termos de expressão e prática, a igreja local que você pastoreia pode e deve ser diferente de qualquer outra igreja local no planeta.

Especificidade de propósito
Na medida em que você, pastor ou líder, sinceramente buscar ajuda do Sumo Pastor Jesus, Ele vai lhe mostrar o plano específico que Ele tem para sua igreja local. Seus alvos, metas, objetivos e ferramentas empregadas para alcançá-los passarão pelo crivo do Senhor Jesus, que lhe ajudará a discernir o tempo e o modo.
Lembre-se de manter uma atitude de humildade, dependência de Deus, odres novos e olhos postos na nuvem, para ver quando e em que direção o vento está soprando, como e para onde Deus está conduzindo.

Extraído do Livro “Igreja em Ação: Desejos e Perspectivas” – Ivanildo Gomes, MDA Publicações, 2011.

Série: Traços a considerar no candidato à liderança de célula (Parte 3)


Série: Traços a considerar no candidato à liderança de célula (Parte 3)




Nesta série, dividida em três partes, apresentamos quatro áreas que devem ser levadas em consideração na vida de uma pessoa que deseja ser um líder de célula na igreja.

Nessa terceira e última parte, abordarmos a área da “unção”.

4. Há unção sobre a sua vida

Há pessoas que são naturais demais no que fazem para Deus. Andar na carne não significa somente cometer pecados, mas também fazer a obra de Deus confiando em si mesmo, ou seja, trabalhar sozinho, usando apenas suas habilidades naturais. Uma pessoa assim precisa da unção de Deus. Unção é exatamente uma capacitação de Deus para fazermos a obra Dele. Quando um líder tem unção, isso vai gerar vida na sua célula e o seu trabalho frutificará.

Unção não é resultado de uma oraçãozinha que se faz uma hora antes da reunião de célula. Unção é resultado de um estilo de vida, uma vida de oração, intimidade constante com Deus, consagração, temor do Senhor. Isso, sim, vai gerar unção.

As pessoas vão à célula esperando algo novo, algo que faça diferença, algo que as tire da rotina e da mesmice do dia-a-dia. A unção gera reconhecimento, que gera autoridade. Uma coisa é você ser líder porque alguém o colocou nessa posição, outra coisa é sê-lo porque as pessoas o reconhecem como tal.

Que sua oração seja esta: “Senhor, eu quero ter um ministério marcado pelo Teu Espírito!”




Extraído do Livro “Sua Igreja em Células: Formando Líderes de Excelência” Sabá Liberal & Abe Huber, MDA Publicações, 2011.

Série: Traços a considerar no candidato à liderança de célula (Parte 1)


Série: Traços a considerar no candidato à liderança de célula (Parte 1)






Nesta série, dividida em três partes, apresentamos quatro áreas que devem ser levadas em consideração na vida de uma pessoa que deseja ser um líder de célula na igreja:
A pessoa tem vida com Deus?
A pessoa tem os traços mínimos do caráter de Cristo?
Tem uma vida familiar exemplar?
Tem algumas habilidades e qualificações ministeriais?



Vida com Deus

Como saber se um pessoa tem vida com Deus? A vida com Deus é reconhecida na vida de uma pessoa através das seguintes características:
Vida consagrada (Romanos 12.1)
Intimidade com Deus;
Evidente temor do Senhor;
Unção que nos faz.



Nessa primeira parte da série, abordarmos a temática “vida consagrada”.

1. Vida consagrada (Romanos 12.1)

Consagração significa separação, santidade, alguém que não se envolve em negócios desta vida (1 Timóteo 2.4). Isso implica numa vida fora do comum e do corriqueiro. Somos uma nação de sacerdotes, e se desejamos ver e experimentar as coisas novas que Deus tem para nós, é necessário sair da mesmice, do trivial, do comum. Precisamos deixa de ser igual a todo mundo. Precisamos deixar de fazer o que todo mundo faz (Êxodo 23.2). Precisamos ir contra o caminho e a opinião da população, como fizeram Sadraque, Mesaque e Abednego, os três amigos de Daniel.

Separação entre o santo e o profano

Precisamos fazer separação entre o santo e o profano (Ezequiel 44.23). No Antigo Testamento, essa era a exigência para os sacerdotes, e hoje não é diferente, pois somos um reino de sacerdotes, e a mesma exigência permanece. Os princípios de Deus não mudam, e como líder de célula precisamos viver fazendo essa distinção entre o santo e o profano.

O que é profano? É aquilo que todo mundo faz; é aquilo que é comum e popular. Não é necessariamente algo pecaminoso, mas se trata de algo natural que inebria e desvia nosso coração de servirmos ao Senhor com intensidade.

Como líderes, não podemos ser como aqueles crentes permissivos, cuja vida se limita a gastar todo o seu tempo com coisas banais, naturais e mundanas, como novelas, leitura mundana, filmes inconvenientes, música profana, roda de conversações vãs. Tais pessoas jamais crescerão em Deus, pois se devotam apenas ao que é comum. Por isso só experimentarão também o que é comum. Esses nunca saem de uma rotina enfadonha e de uma superficialidade medíocre.

O pastor Lucas Huber, por exemplo, sempre se retirava de uma roda quando as pessoas começavam a falar abobrinhas e coisas fúteis. Ele só falava acerca do Reino, ou então ficava calado.

Não bebereis vinho (Ezequiel 44.21)

O sacerdote era proibido de beber vinho. Vinho é símbolo de coisas naturais que seduzem o coração e tiram o entendimento (Oseias 4.11). Os sentimentos de uma pessoa embrigada são alterados, suas percepção cai e a razão desaparece, tornando-se tola. Assim é com as coisas naturais: ainda que não sejam pecaminosas em si mesmas, se nós nos enchermos delas, gastando tempo com elas, deixando-nos cativar, certamente perderemos a sensibilidade para o espiritual.

Temos que impedir que as coisas naturais bloqueiem nosso relacionamento com Deus. Somos responsáveis diante de Deus pela maneira como usamos nosso tempo, o que colocamos diante dos nossos olhos, o que ouvimos e lemos. Toda pessoa tende a torna-se aquilo que ouve, pensa ou vê.

Não se aproximarão de nenhum morto (Ezequiel 44.25)

Qualquer pessoa podia tocar em mortos, exceto os sacerdotes. Por quê? Porque tocar mortos fala de comunhão com a própria morte. Sempre que apreciamos o pecado, sempre que desfrutamos de coisas sujas, estamos tocando em mortos.

Uma pessoa que gosta de ver novelas, aprecia programações imorais, está tocando em mortos e tendo comunhão com a morte (Salmo 101). Rapidamente os sintomas de morte aparecerão. Não demorará a sentir os efeitos da morte e se tornar tão vazia e deprimida como aqueles que não têm a vida de Deus. Logo perceberá que o desejo de consagração, de intimidade com o Espírito Santo e o prazer na leitura da Palavra desaparecerão. Por isso, irmãos, não toquem em mortos!


Extraído do Livro “Sua Igreja em Células: Formando Líderes de Excelência” Sabá Liberal & Abe Huber, MDA Publicações, 2011.

Série: Traços a considerar no candidato à liderança de célula (Parte 2)


Série: Traços a considerar no candidato à liderança de célula (Parte 2)




Nesta série, dividida em três partes, apresentamos quatro áreas que devem ser levadas em consideração na vida de uma pessoa que deseja ser um líder de célula na igreja.

Nessa segunda parte, abordarmos as temáticas: “intimidade com Deus” e “temor a Deus”.

2. Cultive intimidade com Deus

No livro Células e o Crescimento da Igreja, Paul Yonggi Cho fala bastante desse tema. Ele deixa claro que sem uma forte intimidade com o Senhor nosso trabalho não terá garantia de sucesso.

3. Evidente temor do Senhor

O que é temor do Senhor? Exite uma grande diferença entre temor, no sentido de ter medo, e temor no sentido de respeito, reverência, zelo, amor.

No livro de Gênesis há duas passagens que diferenciam bem um sentido do outro. A primeira é Gênesis 3.8-11, e outra é Gênesis 39.7-9.

Temor do Senhor é uma atitude de coração, é apartar-se do pecado (Provérbios 3.7-8; 8.13; 24.21). A falta de temor do Senhor impede o crescimento espiritual de qualquer pessoa.

Áreas em que precisamos ter o temor do Senhor:
Nossos pensamentos (Colossenses 3.2 e Filipenses 4.8). Confesse ao Senhor seus maus pensamentos e repreenda-os toda vez que eles chegarem à sua mente. Encha sua mente da Palavra, e assim você terá uma mente renovada (Romanos 12.2)
Nossas palavras (Efésios 4.29 e 5.4, Colossenses 4.6; 1 Pedro 3.10). Cuidado com murmuração, com mentira, maledicência, prometer e não cumprir.
No que escutamos. Tudo que ouvimos fica gravado no nosso subconsciente por isso cuidado para não inclinar seus ouvidos para fuxico e fofocas, músicas profanas, piadas e coisas que não edificam.
No que olhamos e lemos. Decida olhar e ler só coisas que enriqueçam sua alma e seu espírito.
Como usamos nosso dinheiro. Boa mordomia e moderação. Cuidado com as dívidas.
No modo de nos vestirmos. Com modéstia e decência.
No relacionamento com o sexo oposto.



Bênçãos resultantes do temor do Senhor:
O Senhor dará sabedoria (Salmo 111.10 e Daniel 1.17). É a capacidade de agir certo em situações que você nunca enfrentou antes.
A sua descendência será poderosa na Terra (Salmo 112. 1-2).
Na sua casa haverá prosperidade e riqueza (Salmo 112. 1-3).
O Senhor nos ensinará e nos guiará (Salmo 25.12).
Você desfrutará de intimidade com o Senhor (Salmo 25.14).
Desfrutará da misericórdia do Senhor (Salmo 103. 11,17).
Seus desejos serão cumpridos (Salmo 34.9 e 145.19).
Você terá uma longa vida (Provérbios 10.27).
Proteção (Salmo 34.7).
Provisão (Salmo 33.18-19).
Terá um memorial escrito diante de Deus e será Seu tesouro particular (Malaquias 3.16 -17).



Extraído do Livro “Sua Igreja em Células: Formando Líderes de Excelência” Sabá Liberal & Abe Huber, MDA Publicações, 2011.

Série: Funções dos líderes em treinamento (Parte1)


Série: Funções dos líderes em treinamento (Parte1)


Nessa série, dividida em duas partes, mencionamos as funções dos líderes em treinamento nas células: Intercessor, Ministro de Louvor, Secretário e Diácono. Vejamos o que compete a esses membros, no desempenho de suas funções. Nessa parte, abordamos o papel do Intercessor e do Ministro de Louvor.

Responsabilidades do Intercessor
Organiza campanhas de oração e jejum pelos membros da célula;
Dirige a reunião de oração da célula;
Mobiliza todos para vigílias ou outras convocações de oração promovidas pela Igreja;
Faz uma caixinha de pedidos de oração para ficar orando durante a semana, em casa;
Ora por alguém que esteja precisando de oração, na casa daquela pessoa. Nesse caso, é preciso agendar uma visita de oração. Esse agendamento deve ser feito previamente, com ciência e consentimento do líder da célula. Ainda sobre esse item, é importante estabelecer o dia e horário adequados, para não se tornar inconveniente.



Responsabilidades do Ministro de Louvor
Seleciona dois cânticos de louvor e adoração, de preferência conhecidos, como aqueles cantados nos cultos de domingo;
Providencia o sistema de som ou DVD – CD com os cânticos, e ele mesmo manuseia o aparelho;
Se for necessário, providencia a letra dos cânticos e a distribui para os participantes da célula;
Quando necessário, grava um CD com os cânticos que serão usados durante o mês, ou baixa os cânticos para execução (de preferência com legenda), se a célula usar vídeo.

Extraído do Livro “As quatro colunas do MDA” – Rone Feijão, MDA Publicações, 2014.

As Principais Funções da Célula – Parte 3


As Principais Funções da Célula – Parte 3




Apesar que a Célula tem muitas funções, queremos estudar cinco destas funções que na nossa opinião são indispensáveis na vida de uma Célula.


Elas são:
Evangelismo e Integração
Pastoreamento e Discipulado
Comunhão
Treinamento de Líderes
Crescimento e Multiplicação

Comunhão


Uma das funções tão preciosas da Célula é a comunhão. A verdadeira comunhão bíblica acontece em um contexto onde cristãos verdadeiros estão buscando intimidade com Deus e relacionamentos sadios uns com os outros. Quando temos um compromisso de preservar a unidade do Espírito e colocarmos em prática a comunhão Bíblica, certamente o Senhor há de acrescentar-nos, dia a dia, os que vão sendo salvos (Atos 2.47).


Como nos tornar um? A visão do “Purê de Batatas” tem revolucionado muitas Células e ajudado a estimular a verdadeira comunhão.


A Visão do Purê de Batatas


A . Introdução


A visão do “Purê de Batata” parte do princípio bíblico da unidade expressa na oração sacerdotal de Jesus em João 17.20-23. É necessário que a Igreja Local tenha como toda essa visão para que haja unidade no Corpo. A Célula é o lugar ideal para aprender e praticar a unidade. Ser “um” e ser “família de Deus”, é a expressão verdadeira da unidade do Corpo de Cristo – começando pelas Células.


A Célula não pode ser como um saco de batatas aonde não existe unidade (somente união); ela tem que ser um purê de batata aonde as batatas foram amalgamadas de tal forma que é impossível separar uma da outra. Quando a Célula põe em prática a visão do “Purê de Batata” ela sempre se tornará uma Célula atraente e gostosa de participar.


B. Unidade Verdadeira


1. Princípios de se tornar um; Atos 2.46


a. Unânimes, definição: “Que é do mesmo sentimento ou da mesma opinião”.


b. “No templo, … de casa em casa”.
A igreja primitiva diariamente cultivava a unidade no templo (nos Cultos de Celebração) e nas casas (Células).


c. Três palavras importantes em Atos 2.46:
Perseveraram: Demonstra compromisso e seriedade com o plano de Deus de se tornar um.
Alegria: Demonstra prazer e gozo na unidade. É uma escolha. Em outras palavras nem sempre nossa carne achará gostoso o sacrificar do nosso tempo, planos individuais, etc … para cultivar unidade – mas o plano de Deus é que façamos isso com muita alegria genuína!
Singeleza: Simplicidade de visão! Temos que deixar de ser tão complicado, cheio de desejos próprios e opiniões egoístas. Singularidade e simplicidade de visão promovem unidade nos seguidores ou cumpridores da mesma.


2. Resultados de se tornar um; Atos 2.42-27


a. Mais milagres; vs. 42-43.


b. Ajudar as pessoas necessitadas; vs. 44-45.


c. Construir relacionamentos fortes; vs. 46.


d. Atrair o povo para Jesus; vs. 47.


3. A importância de se tornar um


a. Abundante graça sobre os cristãos; Atos 4.32-34.


b. Crescimento autêntico da igreja; Atos 5.14; João 17.20-23 (“…para que o mundo creia…”).


4. Como se tornar um em cada Célula? Exemplo do Purê de Batatas:


a. Com batata crua … Não dá!


b. Como fazer o purê?
Água: Palavra de Deus; Isaias 55.11
Fogo: Espírito Santo (orar em fé, orar em línguas, guerra espiritual, etc.) As batatas cruas não podem ver o fogo, mas podem sentir o seu efeito.
Descascar a batata: Tirar a máscara; não precisamos tentar parecer alguém espiritual, etc. Temos que ser quebrantados, admitindo que temos muito para aprender e crescer, Provérbios 28.13; Tiago 5.16.


c. Uma vez prontas, as batatas tem que estar sempre juntas para se amalgamarem. Atos 2.44. Exemplos:
Café da manhã.
Almoço no domingo.
Praticar esportes juntos.
Estimular uns aos outros para crescerem espiritualmente e motivar uns aos outros a uma maior intimidade com Deus e uns com os outros; Hebreus 10.24-25.
Discipulado vertical e horizontal um com o outro.
Evangelismo juntos (Fazer visita juntos!).
Orar juntos, vigílias, etc.
Brincar juntos.


d. Para evitar que o Purê de Batata azede:
Atmosfera de confiança e transparência.
Correr o risco de se abrir sem medo de fofoca.
Às vezes tem que confrontar de acordo com Mateus 18.15-17 com firmeza e muito amor.
Se humilhar para receber conselho e oração.
Evitar a todo custo panelinha (grupinhos introvertidos). O segredo da Célula ter um “Purê de Batata” gostoso e atraente é trazer e envolver as novas pessoas. Todos os membros da Célula devem ter um coração muito aberto a se envolver com os visitantes e os irmãos das outras Células. Já que queima no coração de cada participante o desejo forte de expandir o Reino de Deus através do crescimento e multiplicação da Célula, uma atmosfera extrovertida permeia o “Purê de Batata” e assim acelera a integração de novas pessoas com muita facilidade.


Extraído da Apostila “A Visão do MDA: O Coração da Igreja Local” – Pr. Abe Huber

Série: Treinando novos líderes para multiplicar (Parte 2)


Série: Treinando novos líderes para multiplicar (Parte 2)





Nessa série, dividida em três partes, trabalhamos a formação de líderes no contexto das células. Na primeira parte apresentamos dicas para levantar e treinar líderes. Nessa segunda parte ensinamos como descobrir pessoas com potencial e na terceira, como investir nos mais novos.


Descubra as pessoas com potencial
Use “Binóculos Espirituais”. Em outras palavras fique de olho.
Cuidado com a síndrome de Samuel. O exemplo de Samuel quando foi ungir Davi. Acredite no potencial de todos os que estão ao seu redor. Aqueles que pensam ser os mais fracos podem vir a ser os mais frutíferos. Não se limite à aparência física – Deus vê o coração.


Motive a nível pessoal


Chame para tomar um cafezinho, mas não mande outra pessoa convidar; convide você pessoalmente. Crie um ambiente apropriado para uma boa conversa e desafie-o a assumir seu encargo ministerial. Deixe claro como alguém pode tornar-se o próximo líder na célula (o trilho, a escada do sucesso, os requisitos).


Não tenha medo de cometer erros ao promover alguém


Devemos aprender com a águia. Nenhum líder nasce feito; todos aprendem. Assim como os filhos da águia, não nascem voando, mas a mãe águia os ensina.


Cansada de buscar comida diariamente para seus filhotes, a mãe águia resolve ensiná-los a voar. E o método é muito perigoso. Ela empurra o filhote montanha abaixo, e o filhote fica sem entender, e, desesperado pensa: “Mamãe está me matando!” Mas enquanto ele está caindo, a mãe águia dá um voo rasante e o apara em suas asas. Depois faz o mesmo com os outros, dia após dia, até que todos aprendem a voar.


Não tenha medo de “soltar” as pessoas. Elas vão errar, vão ficar nervosas. Não tem problema; é assim mesmo. Sempre vai ter a primeira vez, mas depois de alguns dias serão líderes fortes, ungidos e ousados, para a glória de Jesus.


Extraído do Livro “Sua Igreja em Células: Formando Líderes de Excelência” Sabá Liberal & Abe Huber, MDA Publicações, 2011.

Série: Treinando novos líderes para multiplicar (Parte 3)



Série: Treinando novos líderes para multiplicar (Parte 3)



Nessa série, dividida em três partes, trabalhamos a formação de líderes no contexto das células. Na primeira parte apresentamos dicas para levantar e treinar líderes e na segunda, como descobrir pessoas com potencial. Nessa terceira e última parte, ensinamos como investir nos mais novos.

Acredite e invista mais nos novos

Precisamos confiar mais nos novos irmãos e dar mais espaço e oportunidades. Muitos veteranos nunca vão dar os mesmos resultados que os novos. Nós não queremos ser rápidos demais, mas também não queremos ser lentos demais. Não podemos esperar todo mundo ficar “perfeito” para pôr uma célula na sua mão. É claro que também não queremos colocar célula na mão de pessoas que não tem vida com Deus e estão dando mau testemunho.

Dê tarefas práticas e supervisione

Dê aos auxilares pequenas responsabilidades e alvos fáceis de serem alcançados, e observe como eles agem. Depois converse com eles sobre o que fizeram, elogie os aspectos positivos e ajude-os nos aspectos que precisam melhorar. Ajude-os; não critique! As pessoas gostam de saber como elas estão indo e como elas podem melhorar. Delegue algo para auxiliares fazerem em toda reunião. Dê toda semana algo para fazerem.

Ajude a pessoa a enxergar o seu próprio potencial

Muitos líderes não sabem que são líderes; é preciso que alguém os ajude a ver isso.

Chame-os para a comunhão

Desenvolva vínculos de relacionamento. Separe muito tempo com eles. Aproveite bem o tempo juntos para ensiná-los. Mas lembre-se: mais importante do que estar juntos é aproveitar bem o tempo juntos.

Concentre-se em poucos

Não se concentre em muitos, mas em poucos. Se nos envolvermos com multidão, no final nós só teremos uma multidão. Jesus se concentrou e priorizou mais os Seus poucos discípulos, e o resultado está sendo uma multidão de discípulos.

Extraído do Livro “Sua Igreja em Células: Formando Líderes de Excelência” Sabá Liberal & Abe Huber, MDA Publicações, 2011.

Série: Funções dos líderes em treinamento (Parte 2)


Série: Funções dos líderes em treinamento (Parte 2)







Nessa série, dividida em duas partes, mencionamos as funções dos líderes em treinamento nas células: Intercessor, Ministro de Louvor, Secretário e Diácono. Vejamos o que compete a esses membros, no desempenho de suas funções. Nessa segunda parte, abordamos o papel do Secretário e do Diácono.


Responsabilidades do Secretário
Ajuda a mobilizar todos para a célula, para as reuniões importantes da Igreja, culto de celebração etc.;
Está sempre passando torpedos, mensagens e telefonemas, expressando cuidado e encorajamento;
Mantém sempre atualizado um relatório com datas de aniversário, número de telefones, e-mails;
Lembra a todos quando há alguma aniversariante, chá de bebê, etc.
Confere as ofertas da célula e ajuda nos preenchimento do relatório, anota os valores na sua caderneta. Ao contar a oferta, o secretário convida, à parte, dois ou três irmãos e, na presença desses, conta o dinheiro, coloca-o no envelope e lacra de preferência com cola. Esse procedimento garante transparência e gera credibilidade perante todos ali presentes, especialmente para aqueles que estão vindo pela primeira vez, de que aquela oferta não será desviada do seu destino. Em seguida, num clima de alegria e gratidão, anunciam o valor arrecadado. Se quiserem, podem pular e gritar, glorificando a Deus pela oportunidade de contribuírem para a expansão do Reino do Senhor Jesus.






Responsabilidades do Diácono
Promove a comunhão da célula com lanches e outras delícias;
Organiza passeios, jantares, churrascadas, café da manhã, chá da tarde, etc.;
Providencia coletas de alimentos para os necessitados e para a Marcha do Amor;
Arruma o local da célula e, ao final da reunião, em conjunto com outros irmãos, com exceção dos que estão vindo pela primeira vez, deixa tudo limpo;
Organiza a comemoração dos aniversários dos membros da célula.




Extraído do Livro “As quatro colunas do MDA” – Rone Feijão, MDA Publicações, 2014.

Série: Treinando novos líderes para multiplicar (Parte 1)


Série: Treinando novos líderes para multiplicar (Parte 1)





Nessa série, dividida em três partes, trabalhamos a formação de líderes no contexto das células. Nessa primeira parte apresentamos dicas para levantar e treinar líderes. Na segunda parte ensinamos como descobrir pessoas em potencial e na terceira, como investir nos mais novos.


Dicas para levantar e treinar auxiliares


Onde estão os líderes de que tanto precisamos? Resposta: dentro das células. Isso mesmo! O novo líder de que você precisa para multiplicar já está na célula. É importante o líder de célula ver cada membro da sua célula como um futuro e frutífero líder de célula, e, por conseguinte, desafiar o maior número possível de membros da célula para serem seus auxiliares. É o primeiro passo para levantarmos novos líderes. Olhando por esse prisma, todos devem ser treinados e desafiados a passar pelo trilho de liderança.


Ore e defina quem serão seus discípulos pessoais.


Comece a andar com eles e mobilize-os para o desafio de serem os próximo líderes.


Faça da sua célula um pequeno TADEL


O objetivo principal da célula é multiplicar; mas para multiplicar é preciso gerar líderes. Então, podemos dizer que a razão da existência de uma célula é gerar líderes, que por sua vez gerarão outros líderes.


A grande pergunta é: Como desafiar, mobilizar e treinar líderes que vão realizar os propósitos de Deus para a sua geração?


Desperte neles o desejo de ser líderes


É preciso entender que o bom líder não é o que faz tudo sozinho, e nem o que manda os outros fazerem; mas sim o que desperta nas pessoas o desejo de fazer. O que caracteriza um grande líder é a sua capacidade de gerar outros líderes.


O que caracteriza um bom líder é a capacidade de despertar interesse e mobilizar líderes para realizarem os propósitos e a visão de Deus para a sua geração. O que caracteriza um grande líder é a capacidade de descobrir talentos. O sucesso de um líder é medido pela capacidade de descobrir, motivar, recrutar, treinar e enviar novos líderes. Nosso sucesso como líder consiste em descobrir e motivar novos potenciais de liderança.


Mateus 9.9 e Lucas 5.27 descrevem o chamado de Mateus: “Partindo Jesus dali viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu”.


São muitos os olhos que veem, mas são poucos os olhos que enxergam. Um bom líder descobre, recruta, motiva, e treina outros líderes. Um dos segredos do sucesso de Jesus foi ser Ele um grande descobridor de talentos. Ele recrutou e soube motivar o potencial de liderança que viu em cada um dos Seus discípulos, e finalmente os treinou. Se o tempo tem passado e não temos formado líderes, temos falhado tragicamente. Mas ainda é tempo de recomeçar. Não perca mais tempo; comece já!


Extraído do Livro “Sua Igreja em Células: Formando Líderes de Excelência” Sabá Liberal & Abe Huber, MDA Publicações, 2011.

Praticar a grande comissão (Discipulado)


Praticar a grande comissão (Discipulado)






A grande ordem de nosso Mestre é para irmos e fazermos discípulos; não apenas convertidos. Cooperando com isso, as células providenciam a oportunidade para que cada crente se envolva na tarefa de fazer discípulos (Mateus 28.19-20). Elas são verdadeiras incubadoras de toda a vida da igreja, em todas as suas dimensões.


Na célula acontece também o treinamento de liderança. Cada auxiliar e cada membro, ao desempenhar qualquer função na célula, estão fazendo a obra de Deus. Assim, devemos estimulá-los a fazer o trabalho.


Quando os auxiliares são treinados, eles desenvolvem seus dons espirituais, e assim novos líderes e auxiliares são por eles despertados e treinados. Isto potencializa a Grande Comissão que trata, sobretudo, de um evangelismo responsável, onde aquele que ganha a pessoa para Jesus assume também a responsabilidade pelo seu crescimento e desenvolvimento espiritual.


É muita irresponsabilidade quando um homem sai por aí gerando filhos sem reconhecê-los ou assumir o compromisso natural de cuidar deles. O mesmo é verdade quando se tratam de filhos espirituais!


Devemos ter muito cuidado para que nossos esforços e evangelismo não se transformem em vacina contra o cristianismo real. Lembrando que uma vacina ou inoculação impede alguém de receber um contágio real ao lhe darmos apenas uma pequena porção daquilo que queremos impedir, tornando a pessoa imune e resistente àquele contágio no futuro.


A Grande Comissão é um tarefa plural, dada a vários discípulos ao mesmo tempo. Existem muitos mandamentos na Bíblia que estão no singular, mas a Grande Comissão écorporativa – deve ser praticada pelo corpo. Jesus não disse: “Vai e faz discípulos” (segunda pessoa do singular), mas “Ide e fazei discípulos” (segunda pessoa do plural).


A tarefa da Grande Comissão é mais bem cumprida quando agimos juntos: todos indo, todos discipulando, todos batizando, todos obedecendo, todos ensinando; a tarefa se faz de maneira mais acelerada quando treinamos os discípulos para a multiplicação.


Extraído do Livro “Treinamento de Líderes de Células”Abe Huber & Ivanildo Gomes, MDA Publicações, 2010.

Postagem em destaque

AVALIE SEU TEMOR AO SENHOR

Salomão afirmou em Provérbios 14.2: “Quem anda na retidão teme o Senhor, mas o que anda em caminhos tortuosos, esse o despreza.”...