Série: Traços a considerar no candidato à liderança de célula (Parte 1)
Nesta série, dividida em três partes, apresentamos quatro áreas que devem ser levadas em consideração na vida de uma pessoa que deseja ser um líder de célula na igreja:
A pessoa tem vida com Deus?
A pessoa tem os traços mínimos do caráter de Cristo?
Tem uma vida familiar exemplar?
Tem algumas habilidades e qualificações ministeriais?
Vida com Deus
Como saber se um pessoa tem vida com Deus? A vida com Deus é reconhecida na vida de uma pessoa através das seguintes características:
Vida consagrada (Romanos 12.1)
Intimidade com Deus;
Evidente temor do Senhor;
Unção que nos faz.
Nessa primeira parte da série, abordarmos a temática “vida consagrada”.
1. Vida consagrada (Romanos 12.1)
Consagração significa separação, santidade, alguém que não se envolve em negócios desta vida (1 Timóteo 2.4). Isso implica numa vida fora do comum e do corriqueiro. Somos uma nação de sacerdotes, e se desejamos ver e experimentar as coisas novas que Deus tem para nós, é necessário sair da mesmice, do trivial, do comum. Precisamos deixa de ser igual a todo mundo. Precisamos deixar de fazer o que todo mundo faz (Êxodo 23.2). Precisamos ir contra o caminho e a opinião da população, como fizeram Sadraque, Mesaque e Abednego, os três amigos de Daniel.
Separação entre o santo e o profano
Precisamos fazer separação entre o santo e o profano (Ezequiel 44.23). No Antigo Testamento, essa era a exigência para os sacerdotes, e hoje não é diferente, pois somos um reino de sacerdotes, e a mesma exigência permanece. Os princípios de Deus não mudam, e como líder de célula precisamos viver fazendo essa distinção entre o santo e o profano.
O que é profano? É aquilo que todo mundo faz; é aquilo que é comum e popular. Não é necessariamente algo pecaminoso, mas se trata de algo natural que inebria e desvia nosso coração de servirmos ao Senhor com intensidade.
Como líderes, não podemos ser como aqueles crentes permissivos, cuja vida se limita a gastar todo o seu tempo com coisas banais, naturais e mundanas, como novelas, leitura mundana, filmes inconvenientes, música profana, roda de conversações vãs. Tais pessoas jamais crescerão em Deus, pois se devotam apenas ao que é comum. Por isso só experimentarão também o que é comum. Esses nunca saem de uma rotina enfadonha e de uma superficialidade medíocre.
O pastor Lucas Huber, por exemplo, sempre se retirava de uma roda quando as pessoas começavam a falar abobrinhas e coisas fúteis. Ele só falava acerca do Reino, ou então ficava calado.
Não bebereis vinho (Ezequiel 44.21)
O sacerdote era proibido de beber vinho. Vinho é símbolo de coisas naturais que seduzem o coração e tiram o entendimento (Oseias 4.11). Os sentimentos de uma pessoa embrigada são alterados, suas percepção cai e a razão desaparece, tornando-se tola. Assim é com as coisas naturais: ainda que não sejam pecaminosas em si mesmas, se nós nos enchermos delas, gastando tempo com elas, deixando-nos cativar, certamente perderemos a sensibilidade para o espiritual.
Temos que impedir que as coisas naturais bloqueiem nosso relacionamento com Deus. Somos responsáveis diante de Deus pela maneira como usamos nosso tempo, o que colocamos diante dos nossos olhos, o que ouvimos e lemos. Toda pessoa tende a torna-se aquilo que ouve, pensa ou vê.
Não se aproximarão de nenhum morto (Ezequiel 44.25)
Qualquer pessoa podia tocar em mortos, exceto os sacerdotes. Por quê? Porque tocar mortos fala de comunhão com a própria morte. Sempre que apreciamos o pecado, sempre que desfrutamos de coisas sujas, estamos tocando em mortos.
Uma pessoa que gosta de ver novelas, aprecia programações imorais, está tocando em mortos e tendo comunhão com a morte (Salmo 101). Rapidamente os sintomas de morte aparecerão. Não demorará a sentir os efeitos da morte e se tornar tão vazia e deprimida como aqueles que não têm a vida de Deus. Logo perceberá que o desejo de consagração, de intimidade com o Espírito Santo e o prazer na leitura da Palavra desaparecerão. Por isso, irmãos, não toquem em mortos!
Extraído do Livro “Sua Igreja em Células: Formando Líderes de Excelência” – Sabá Liberal & Abe Huber, MDA Publicações, 2011.
A pessoa tem vida com Deus?
A pessoa tem os traços mínimos do caráter de Cristo?
Tem uma vida familiar exemplar?
Tem algumas habilidades e qualificações ministeriais?
Vida com Deus
Como saber se um pessoa tem vida com Deus? A vida com Deus é reconhecida na vida de uma pessoa através das seguintes características:
Vida consagrada (Romanos 12.1)
Intimidade com Deus;
Evidente temor do Senhor;
Unção que nos faz.
Nessa primeira parte da série, abordarmos a temática “vida consagrada”.
1. Vida consagrada (Romanos 12.1)
Consagração significa separação, santidade, alguém que não se envolve em negócios desta vida (1 Timóteo 2.4). Isso implica numa vida fora do comum e do corriqueiro. Somos uma nação de sacerdotes, e se desejamos ver e experimentar as coisas novas que Deus tem para nós, é necessário sair da mesmice, do trivial, do comum. Precisamos deixa de ser igual a todo mundo. Precisamos deixar de fazer o que todo mundo faz (Êxodo 23.2). Precisamos ir contra o caminho e a opinião da população, como fizeram Sadraque, Mesaque e Abednego, os três amigos de Daniel.
Separação entre o santo e o profano
Precisamos fazer separação entre o santo e o profano (Ezequiel 44.23). No Antigo Testamento, essa era a exigência para os sacerdotes, e hoje não é diferente, pois somos um reino de sacerdotes, e a mesma exigência permanece. Os princípios de Deus não mudam, e como líder de célula precisamos viver fazendo essa distinção entre o santo e o profano.
O que é profano? É aquilo que todo mundo faz; é aquilo que é comum e popular. Não é necessariamente algo pecaminoso, mas se trata de algo natural que inebria e desvia nosso coração de servirmos ao Senhor com intensidade.
Como líderes, não podemos ser como aqueles crentes permissivos, cuja vida se limita a gastar todo o seu tempo com coisas banais, naturais e mundanas, como novelas, leitura mundana, filmes inconvenientes, música profana, roda de conversações vãs. Tais pessoas jamais crescerão em Deus, pois se devotam apenas ao que é comum. Por isso só experimentarão também o que é comum. Esses nunca saem de uma rotina enfadonha e de uma superficialidade medíocre.
O pastor Lucas Huber, por exemplo, sempre se retirava de uma roda quando as pessoas começavam a falar abobrinhas e coisas fúteis. Ele só falava acerca do Reino, ou então ficava calado.
Não bebereis vinho (Ezequiel 44.21)
O sacerdote era proibido de beber vinho. Vinho é símbolo de coisas naturais que seduzem o coração e tiram o entendimento (Oseias 4.11). Os sentimentos de uma pessoa embrigada são alterados, suas percepção cai e a razão desaparece, tornando-se tola. Assim é com as coisas naturais: ainda que não sejam pecaminosas em si mesmas, se nós nos enchermos delas, gastando tempo com elas, deixando-nos cativar, certamente perderemos a sensibilidade para o espiritual.
Temos que impedir que as coisas naturais bloqueiem nosso relacionamento com Deus. Somos responsáveis diante de Deus pela maneira como usamos nosso tempo, o que colocamos diante dos nossos olhos, o que ouvimos e lemos. Toda pessoa tende a torna-se aquilo que ouve, pensa ou vê.
Não se aproximarão de nenhum morto (Ezequiel 44.25)
Qualquer pessoa podia tocar em mortos, exceto os sacerdotes. Por quê? Porque tocar mortos fala de comunhão com a própria morte. Sempre que apreciamos o pecado, sempre que desfrutamos de coisas sujas, estamos tocando em mortos.
Uma pessoa que gosta de ver novelas, aprecia programações imorais, está tocando em mortos e tendo comunhão com a morte (Salmo 101). Rapidamente os sintomas de morte aparecerão. Não demorará a sentir os efeitos da morte e se tornar tão vazia e deprimida como aqueles que não têm a vida de Deus. Logo perceberá que o desejo de consagração, de intimidade com o Espírito Santo e o prazer na leitura da Palavra desaparecerão. Por isso, irmãos, não toquem em mortos!
Extraído do Livro “Sua Igreja em Células: Formando Líderes de Excelência” – Sabá Liberal & Abe Huber, MDA Publicações, 2011.
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