Uso de bebidas alcoólicas por menores de idade: um grande desafio para a saúde pública
Ao chegar na sétima série do ensino fundamental, aproximadamente 50% dos adolescentes norte-americanos terão consumido ao menos uma dose de bebida alcoólica, e mais de 20% terão reportado episódios de embriaguez. Aproximadamente 20% desses alunos de sétima série e 50% dos estudantes norte-americanos de terceiro ano do ensino médio terão feito uso de álcool nos últimos trinta dias. Aproximadamente 30% dos jovens matriculados no terceiro ano do ensino médio fazem uso abusivo de bebidas alcoólicas.
Além do fato de ser ilegal, o uso de bebidas alcoólicas por menores de idade oferece alto risco tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. Por exemplo, as taxas de acidentes de trânsito onde houve o uso de álcool são maiores nos jovens de 16 a 20 anos do que nos motoristas de 21 anos ou mais. Os adolescentes também são vulneráveis aos danos cerebrais causados pelo etanol, os quais podem contribuir para o fraco desempenho no trabalho ou escola. Ademais, o uso dessas substâncias por jovens está associado com aumento nas chances de desenvolvimento de uso abusivo ou de dependência de álcool. O Alcohol Alert descreve algumas das graves consequências pelo uso de álcool em menores de idade, assim como abordagens de prevenção e de tratamento que podem ser aplicadas com sucesso nesta faixa etária específica.
Lesões e Consequências Sociais
O uso de bebidas alcoólicas por menores de idade está relacionado ao maior número de óbitos de jovens do que todas as drogas ilegais somadas. Alguns dos principais aspectos desse problema encontram-se dispostos abaixo.
Beber e Dirigir
Acidentes de trânsito são a maior causa de morte entre jovens de 15 a 20 anos. Os adolescentes já correm risco maior desse tipo de problema devido à falta de experiência na condução de um automóvel, sendo que os motoristas menores de 21 anos também são mais susceptíveis do que os motoristas mais velhos a sofrer prejuízos na habilidade de condução de um carro.
As taxas de acidentes automobilísticos envolvendo jovens de 16 a 20 anos que fizeram uso de bebidas alcoólicas é mais de duas vezes superior às taxas de acidentes de carro envolvendo motoristas de 21 anos ou mais que fizeram uso dessa substância.
Suicídio
Acidentes de trânsito são a maior causa de morte entre jovens de 15 a 20 anos. Os adolescentes já correm risco maior desse tipo de problema devido à falta de experiência na condução de um automóvel, sendo que os motoristas menores de 21 anos também são mais susceptíveis do que os motoristas mais velhos a sofrer prejuízos na habilidade de condução de um carro.
As taxas de acidentes automobilísticos envolvendo jovens de 16 a 20 anos que fizeram uso de bebidas alcoólicas é mais de duas vezes superior às taxas de acidentes de carro envolvendo motoristas de 21 anos ou mais que fizeram uso dessa substância.
Suicídio
As bebidas alcoólicas interagem com condições tais como depressão e estresse, podendo contribuir para o suicídio, a terceira causa mais frequente de morte entre jovens de 14 a 25 anos.
Violência Sexual
A violência sexual ocorre mais comumente entre mulheres no fim da adolescência e início da fase adulta, geralmente dentro do contexto de um encontro com interesses afetivos. Os estudos sugerem que o uso de bebidas alcoólicas por parte do agressor, da vítima ou de ambos aumenta a chance de violência sexual por parte de um conhecido do sexo masculino.
Violência Sexual
A violência sexual ocorre mais comumente entre mulheres no fim da adolescência e início da fase adulta, geralmente dentro do contexto de um encontro com interesses afetivos. Os estudos sugerem que o uso de bebidas alcoólicas por parte do agressor, da vítima ou de ambos aumenta a chance de violência sexual por parte de um conhecido do sexo masculino.
Prática de Sexo Inseguro
Os estudos têm associado o uso de álcool por adolescentes com a prática de sexo inseguro, com a presença de parceiros múltiplos e sem o uso de camisinhas. As consequências dessa prática podem ser gravidez indesejada e contração de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo AIDS.
Os Efeitos do Álcool no Cérebro
A exposição do cérebro ao álcool durante a adolescência pode interromper processos chaves do desenvolvimento desse órgão, possivelmente levando a danos cognitivos leves, assim como na intensificação do uso de bebidas alcoólicas. Apesar da prevalência do uso de risco de bebidas alcoólicas decair com o passar dos anos, os danos causados por essa substância ao cérebro persistem com o tempo.
A Relação entre Uso Precoce de Álcool e Dependência de Álcool
O uso de precoce de bebidas alcoólicas pode ter consequências duradouras. Aqueles que começam a beber antes dos 15 anos apresentam predisposição quatro vezes maior de desenvolver dependência dessa substância do que aqueles que fizeram seu primeiro uso de álcool aos 20 anos ou mais de idade.
A exposição do cérebro ao álcool durante a adolescência pode interromper processos chaves do desenvolvimento desse órgão, possivelmente levando a danos cognitivos leves, assim como na intensificação do uso de bebidas alcoólicas. Apesar da prevalência do uso de risco de bebidas alcoólicas decair com o passar dos anos, os danos causados por essa substância ao cérebro persistem com o tempo.
A Relação entre Uso Precoce de Álcool e Dependência de Álcool
O uso de precoce de bebidas alcoólicas pode ter consequências duradouras. Aqueles que começam a beber antes dos 15 anos apresentam predisposição quatro vezes maior de desenvolver dependência dessa substância do que aqueles que fizeram seu primeiro uso de álcool aos 20 anos ou mais de idade.
Prevenção e Tratamento
Os riscos imediatos e de longo prazo advindos do uso de álcool por menores de idade reforçam a necessidade de desenvolver programas efetivos de prevenção e de tratamento. A compreensão dos fatores sociais, pessoais e ambientais que contribuem para a iniciação e o aumento no uso de bebidas alcoólicas é essencial para o desenvolvimento desses programas. Os estudos sugerem que o fator de predição mais confiável do comportamento de consumo de álcool é o uso de bebidas alcoólicas por amigos e colegas do jovem.
Um exemplo de programa de prevenção focado em jovens é o Programa de Fortalecimento Familiar de Iowa, o qual retardou a iniciação no uso de álcool por meio da melhora nos laços familiares e na melhora na qualidade do relacionamento entre pais e filhos. Esse programa apresentou efeitos benéficos até mesmo quatro anos após a sua implementação. Outros programas preventivos feitos em escolas, por sua vez, focam em adolescentes que já iniciaram o consumo de álcool.
Política e Estratégias Comunitárias
Um fator importante no uso de bebidas alcoólicas por jovens menores de idade é a oferta dessa substância. Consequentemente, as intervenções que atuem nesse segmento da população devem ser complementadas por mudanças na política que ajudem na restrição do acesso ao álcool pelos jovens e que diminuam as consequências danosas do beber já instalado.
Os riscos imediatos e de longo prazo advindos do uso de álcool por menores de idade reforçam a necessidade de desenvolver programas efetivos de prevenção e de tratamento. A compreensão dos fatores sociais, pessoais e ambientais que contribuem para a iniciação e o aumento no uso de bebidas alcoólicas é essencial para o desenvolvimento desses programas. Os estudos sugerem que o fator de predição mais confiável do comportamento de consumo de álcool é o uso de bebidas alcoólicas por amigos e colegas do jovem.
Um exemplo de programa de prevenção focado em jovens é o Programa de Fortalecimento Familiar de Iowa, o qual retardou a iniciação no uso de álcool por meio da melhora nos laços familiares e na melhora na qualidade do relacionamento entre pais e filhos. Esse programa apresentou efeitos benéficos até mesmo quatro anos após a sua implementação. Outros programas preventivos feitos em escolas, por sua vez, focam em adolescentes que já iniciaram o consumo de álcool.
Política e Estratégias Comunitárias
Um fator importante no uso de bebidas alcoólicas por jovens menores de idade é a oferta dessa substância. Consequentemente, as intervenções que atuem nesse segmento da população devem ser complementadas por mudanças na política que ajudem na restrição do acesso ao álcool pelos jovens e que diminuam as consequências danosas do beber já instalado.
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