O sentimento de baixa autoestima não está presente apenas entre os adultos, também pode integrar o universo das crianças e adolescentes.
Quando as crianças não estão de bem consigo mesmas, diversas relações podem ser afetadas – amizades, estudos, família, etc. Conforme a Academia Americana de Pediatria (American Academy of Pediatrics), sentimentos positivos de autoconfiança ajudam as crianças buscarem novos desafios, a lidar com erros e a querer tentar novamente.
A criança que têm autoestima saudável tende a:
Sentir-se valorizada e aceita;
Pensar em coisas boas sobre si;
Sentir orgulho de um trabalho bem feito;
Sentir-se preparada para os desafios diários.
Como os pais podem ajudar a cultivar a autoestima
• Elogie seu filho de forma sábia: evite o excesso de louvor, ofereça o elogio devido ao esforço, progresso e atitude da criança.
• Seja um bom modelo. Empenhe-se para fazer as tarefas diárias, como limpar o jardim, fazer a refeição e lavar os pratos, e demonstre disposição para ir ao trabalho. Ao fazer as tarefas com calma e orgulhar-se de um trabalho bem feito, você ensina seu filho a fazer isso também.
• As mensagens que as crianças ouvem sobre si mesmas vindas de outras pessoas impactam em como elas se observam. Colocações ásperas, como “Você é tão preguiçoso!”, são prejudiciais, não motivadoras.
• Concentre-se em pontos fortes. Preste atenção ao que seu filho gosta e tem habilidade. Certifique-se de que seu filho tem oportunidades de desenvolver esses pontos fortes.
Para ajudar os pais na identificação de problemas de autoestima, a Academia Americana de Pediatria listou alguns sinais, eles podem aparecer diariamente ou apenas em situações específicas. Confira abaixo!
• Está excessivamente preocupada ou sensível às opiniões de outras pessoas sobre ela.
• Evita tarefas ou desafios antes mesmo de tentar.
• Desiste logo depois de começar algo ao perceber qualquer sinal de frustração.
• Inventa situações quando acredita que não vai conseguir concluir uma tarefa.
• Mostra-se controladora ou inflexível, como forma de esconder sentimentos de inadequação, frustração ou impotência.
• As notas na escola diminuíram, ou a criança perdeu o interesse por atividades que gostava de fazer.
• Apresenta mudança de humor constante, exibindo tristeza, choro, explosões de raiva, frustração ou silêncio.
• Reduziu o contato com os amigos.
• Faz comentários autocríticos, como "Eu nunca faço nada certo", "Ninguém gosta de mim", "Eu sou feio", "É minha culpa" ou "Todos são mais espertos do que eu".
Fonte: American Academy of Pediatrics
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