segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Aprendendo a lidar com o mau humor dos filhos

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Não, não é fácil conviver com criança ou adolescente mal-humorado. Trazemos algumas dicas de como contornar essa situação

Quem é mãe e pai já sabe: toda criança tem seus momentos de manha e mau humor. No exercício diário de lidar e equilibrar as possibilidades e os desejos dos pequenos, a oscilação do temperamento é bastante comum, já que eles estão descobrindo o mundo e a, todo tempo, se mostram sujeitos a novas emoções, entre alegrias e frustrações.
"Até os seus 10 anos, a criança ainda não é completamente capaz de nomear o que sente e quem ou o quê causa isso, da mesma maneira que um adulto. Por conta de sua imaturidade psíquica, consegue fazê-lo apenas com os sentimentos mais básicos, como alegria, tristeza e raiva. O comportamento mal-humorado acontece, na maioria das vezes, por causa de um desejo frustrado", explica Thaíz Muñoz, pedagoga especializada em psicopedagogia clínica e institucional do Espaço Terapêutico Entre.
Fases de oscilação de humor
Segundo Thaíz, há naturalmente maior incidência de oscilações do humor durante a infância. Dentro do esperado para cada idade, a turma mirim pode mudar seu estado de humor se as coisas não saírem como desejado, caso estejam cansadas, com fome ou quando têm um desejo frustrado.
bar tender Gabriela Loibl entende bem a situação. “A Francisca sempre foi uma criança bem mal-humorada, introvertida, sem muita vontade de interagir com outras crianças e até hoje, com 14 anos, reluta em ter vontade de ir à escola. Quando era menor, eu insistia para que ela fizesse atividades diversas, exercícios físicos, mas nada parecia satisfazê-la”, lembra-se a mãe.
Gabriela conta que segue sendo difícil convencer a filha a fazer algo diferente. “Mas já senti que a introversão é mais um aspecto forte da personalidade dela mesmo porque, muitas das vezes que consigo levá-la comigo para algum lugar diferente, vejo que ela acaba gostando e se divertindo. Com o tempo, aprendemos a lidar e aceitar o jeito de ser dos nossos filhos”, avalia.
Por isso – e até mesmo para não se preocupar desnecessariamente –, fique de olho nos comportamentos mais comuns de cada fase da infância:
  • Por volta dos 2 anos: "Nessa fase, muitas crianças manifestam rebeldia através das conhecidas birras. Qualquer 'não' é motivo de frustração para elas, que se sentem levadas a expressar sua não aceitação atirando-se ao chão, com gritos, choros etc", explica a psicopedagoga.
  • De 5 e 7 anos: é um período caracterizado por uma mudança de comportamento. Aqui, existem alterações físicas, psíquicas e sociais. O filho experimenta barreiras rumo ao mundo adulto, o que faz com que seu humor seja mais instável.
  • De 7 a 8 anos: "É um período em que eles já expressam com muito mais clareza o que querem, o que pensam e, além disso, o que sentem. Questionarão e repudiarão o que não gostam", diz a especialista.
  • Por volta 8 ou 9 anos: é o momento da rebeldia. Nessa idade, as crianças esperam respostas e que todos seus desejos sejam atendidos na hora e essa postura pode durar até o final da puberdade.
  • A partir dos 10 anos: "A criança que vem se desenvolvendo da maneira esperada passará a dar sentido ao que sente, já atribuindo nomes que diferenciam um sentimento de outro, e já é capaz de se colocar no lugar do outro e antecipar situações", explica Thaíz.

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Quando é preciso se preocupar
Acenda o sinal de alerta se a criança se mostrar frequentemente mal-humorada sem motivo aparente e independentemente do que acontece ao seu redor, pois ela pode estar passando por dificuldades emocionais ou orgânicas.
"Os pais devem preocupar-se caso o filho chegue aos 10 anos e ainda não seja capaz de dar nome àquilo que está sentindo e suas respostas às situações do dia a dia forem sempre apáticas ou negativas. Daí, sim, podemos dizer que está privado de seus sentidos, incapaz psiquicamente de sentir, indicando a presença de uma patologia", observa Thaíz.
É importante que a família fique atenta a indícios fora do comum, tais como:
  • isolamento social,
  • pouca resposta a estímulos verbais e visuais,
  • mudanças bruscas de comportamento,
  • abandono de tarefas pela metade,
  • recusa de alimentos ou compulsão,
  • agressividade,
  • sono inconstante,
  • baixo rendimento escolar,
  • inquietação motora,
  • choro sem motivo e até mesmo sentimentos de depressão,
  • se está sempre triste, infeliz,
  • se está se sentindo culpada.

Uma grande aliada na detecção desses sintomas é a escola. Por isso, mantenha um bom diálogo com os educadores do seu filho. Uma avaliação mais específica deverá ser realizada a partir de uma equipe multidisciplinar com psicólogo, psicopedagogo e psiquiatra que, em conjunto, poderão chegar a um diagnóstico global.

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6 formas práticas de ajudar seu filho
  1. Tenha paciência. Não deixe que o mau humor se estenda. Fale com ele, dê mimos, demonstre que não tem culpa do que tem acontecido e que ele pode contar com você. É preciso ter calma para educar, argumentar e compreender o que está ocorrendo.
  2. Ajude a traduzir emoções. Encare os momentos de mau humor como ocasiões para educar e encontrar opções e superar suas frustrações. Cabe aos pais a tarefa de ajudar seus filhos a aprenderem a conhecer e controlar suas emoções, e mostrá-los que os demais também passam pela mesma situação.
  3. Seja compassiva. Acredite: não ajuda em nada dizer “Melhore essa cara”, “Ponha um sorriso no rosto” ou, então, “Pare de se sentir tão infeliz”. Na verdade, a estratégia oposta de aceitar e dar nome aos sentimentos do filho tem um resultado muito melhor no sentido de ajudar as crianças a melhorarem seu humor a longo prazo. A pedagoga recomenda que sejam utilizadas frases do tipo: "Você não está contente com isso” ou “Você não gosta disso” ou “Você está aborrecido” quando a criança está claramente infeliz. Ela se sentirá reconhecida e acolhida.
  4. Não dê tudo o que seu filho quer. Prover tudo o que a criança deseja em bens materiais não a torna feliz, nem é um boa atitude só para não descontentá-la. Comporte-se normalmente, recusando-se a ceder a intensas exigências.
  5. Compreensão nunca é demais. Entenda que seu filho, na maioria das vezes, não consegue evitar o mau humor, e está sofrendo por sentir-se assim, chegando a pensar que seus pais o odeiam por estar agindo dessa forma. É preciso enxergar que ele pode estar sendo vítima de uma sensação que não pode controlar e necessita de ajuda.
  6. Estimule atividades e brincadeiras. Proponha situações que deem prazer e esteja presente nesses momentos. Sua presença é o que seu filho mais necessita. Pode ser um esforço para a família em algumas situações, mas é muito importante que ele se sinta amado, acolhido e cuidado.

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domingo, 30 de outubro de 2016

Coisas para fazer antes que os filhos cresçam

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Na correria do dia a dia, nem sempre nos damos conta da passagem do tempo. Impressionante como eu olho para o calendário fixo à minha geladeira e me surpreendo com a rapidez com que as folhinhas dos meses são retiradas de lá.
Sem aviso, as palavras que minha filha pronunciava com os adoráveis erros fonéticos dos primeiros anos de vida começaram a ser faladas com perfeição.
As fraldas, que ocupavam um enorme espaço nas gavetas, se foram para não mais voltar.
Onde está aquele bebezinho que morava em minha casa? 
Deu lugar à uma linda menininha, alias uma não três lindas moças, que a cada nova fase me apresenta novos desafios e alegrias. 
E, por incrível que pareça (porque dá um trabalho enorme cuidar de criança pequena!), ainda sinto saudades de muitas coisas que vivi naqueles dias.
Imagino que você tenha o mesmo sentimento. Por isso, acredito que vá se identificar com a lista das coisas que eu sugiro fazer antes que os filhos cresçam. 
Ao final, me conte como você poderia complementá-la, combinado?
15 coisas para fazer antes que os filhos cresçam
1. Segurá-lo por uma hora inteira, enquanto ele descansa em seus braços (lembre-se de que em pouco tempo seu corpo não caberá mais nesse mesmo espaço).
2. Sentir sua mão que a agarra com força, apesar de ter o tamanho do dedo mindinho.
3. Cheirar seu cabelo, na tentativa de guardar para sempre na memória aquele aroma de bebê.
4. Fazer caretas e vê-lo gargalhar. E perceber que a alegria não depende de mais nada.
5. Deixá-lo dormir em sua cama naquela noite terrivelmente fria de inverno.
6. Levá-lo à praia e passar uma tarde inteira pegando conchinhas.
7. Marcar sua altura na mesma parede, a cada ano que passa.
8. Comer chocolate escondido e vê-lo se perguntar de onde vem aquele cheirinho gostoso (que dó!).
9. Inventar a história mais sem pé nem cabeça que lhe passar pela cabeça. Ele não discutirá o porquê “da girafa ter entrado no disco voador para ir à festa que a vovó está fazendo no quintal de casa”.
10. Aproveitar o título de mãe (ou pai) mais sabido do universo.
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11. Brincar de esconde-esconde e vê-lo com metade do corpo para fora do esconderijo, certo de que está muito bem escondido.
12. Tomar chá imaginário, comer a comida do restaurante que ele acabou de abrir ou brincar de super-herói (com direito a correr com capa pela casa).
13. Fazer com as próprias mãos seu bolo de aniversário (aproveite que nessa fase ele sempre dirá que ficou lindo, independente de seu grau de inabilidade para a tarefa).
14. Abraçá-lo com todas as suas forças na saída da escola. Em alguns anos, isso será considerado “pagar o maior mico com a galera”.
15. Dizer “eu te amo” todos os dias! Para que nunca, sequer por um segundo, ele deixe de acreditar que você estará lá sempre que ele precisar.

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sábado, 29 de outubro de 2016

Seu filho não respeita regras?

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Aprenda como responsabilizá-lo pelos próprios comportamentos


É comum, em algum momento da vida, a criança manifestar dificuldade de cumprir regras. 
Em casa já é muito difícil lidar com essa adversidade, mas quando isso acontece na escola ou qualquer outro ambiente externo, ainda há uma exigência maior de que você, de alguma forma, “conserte” esse comportamento.


Em geral, os pais não estimulam seus filhos a descumprirem as regras, então se isso acontece é porque eles não estão conseguindo que suas ordens sejam eficazes.

De alguma forma a educação saiu do controle. Isso gera uma sensação de impotência e, algumas vezes, até de constrangimento por não se conseguir “domar” o filho.
Não é possível generalizar a razão desses maus comportamentos, já que cada criança está descumprindo por motivos exclusivos do seu contexto familiar.

Porém, há um desafio que pode ser feito com os filhos que, muitas vezes, colabora para reverter essa situação.
Responsabilizar seu filho pelos bons e maus comportamentos é uma maneira para que ele aprenda que se dedicando ele terá bons resultados. Por outro lado, se ele não se esforçar para cumprir o que se espera dele, será punido.
Para tanto, gosto do desafio de fazer uma reunião familiar e objetivar, em um papel, tudo o que se espera do seu filho.
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Deve ser escrito desde hábitos do dia a dia (como escovar os dentes depois de comer e antes de dormir) até regras de funcionamento da casa (por exemplo, não falar palavrão ou arrumar a própria cama).
Se houver crianças de diferentes idades, deve ser esclarecido o que cada uma deve fazer, de acordo com suas possibilidades. O papel com as regras deve ficar exposto em algum lugar, para que todos o vejam recorrentemente.
Tendo esclarecido o que deve ou não ser feito, é hora de explicar por que valerá a pena se esforçar para cumprir as regras.
Todo dia antes de dormir haverá uma conferência. Serão lidas as regras e pais e filhos refletirão se elas foram ou não cumpridas. Caso tenham sido cumpridos, os pais colocam uma estrelinha na agenda ou em um calendário da criança. Se não forem, ela não ganha estrela.
De tempos em tempos (a ser combinado com os filhos) a família faz uma apuração e se tiver sido alcançado o número mínimo de estrelas desejado (por exemplo, suponhamos que a apuração é quinzenal, então estabelecemos que é esperado, no mínimo, 12 estrelas para esses 15 dias) há uma premiação. Os pais escolhem qual será o prêmio, lembrando que não precisa ser um presente, nem nada comprado.
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Por outro lado, deve ser combinado um número mínimo de estrelas que, se não for alcançado, haverá uma punição. Neste exemplo de 15 dias, digamos que o mínimo de estrelas seria 8 (tudo isso são escolhas personalizadas pelos pais). Menos de 8 estrelas implica em, por exemplo, ficar uma semana sem acesso ao tablet. O castigo deve ser estabelecido também antes, para a criança ter o estímulo de fazer para evitar a perda e, por outro lado, para conquistar o prêmio.
De maneira alguma os pais devem negociar. Isso é o mais importante do desafio.
As regras devem ser claras e a criança precisa sentir que não haverá negociação após o início ou no fim do período. Caso contrário, será passada a mensagem de que há um jeito para que ela não sofra o castigo, por exemplo.
Como tudo na vida, esse não é um remédio para todo mal. O que funciona para uns não necessariamente funciona para todos, mas não há contraindicação - e costuma dar certo... Vamos tentar?
Por Helena Cardoso

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Veja o Risco que corre seu Filho(a)


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Alerta aos Pais para o perigo existente na Internet. 
A importância da proteção de dados.

É um dia úmido de verão. Em uma piscina pública, uma mãe tira uma foto da filha com seu Smartphone. Ela quer compartilhar a foto no Facebook e contribuir com o chamado “Desafio da Maternidade”, onde mães orgulhosas exibem fotos de seus filhos. A mãe aceita o desafio e posta uma foto da filha de biquíni. O que isso acarreta poderia ter sido evitado, se a mãe tivesse escutado os avisos.

Para esta mãe, no entanto, os alertas chegaram tarde. 

Investigadores encontraram a foto da filha dela em um site duvidoso de pornografia infantil. Existem pessoas por aí que vasculham as redes sociais com o único propósito de encontrar fotos de crianças e depois trocá-las com outras pessoas. Esta mãe facilitou o trabalho dos criminosos, pois as fotos de sua filha estavam no Facebook para todos verem. Este “Desafio da Maternidade” virou o principal motivo para se falar sobre a privacidade das crianças na internet.
A polícia ao redor do mundo está alertando os pais a não publicarem fotos de seus filhos nas redes sociais, e aqui estão quatro ótimos motivos que eles deveriam prestar atenção:
1. As fotos vão parar diretamente nas mãos de perseguidores, criminosos e pedófilos. Estranhos podem ter livre acesso e utilizarem estas fotos, assim como descobrirem onde a criança e sua família moram.
2. As fotos de criança dão um mau exemplo em termos de proteção de dados.
Os pais estão consentindo que a privacidade delas seja exposta na internet.
3. Estas fotos facilitam o roubo de identidade, quando estranhos desejam falsificar um perfil de usuário com o objetivo de se aproximarem de outra criança ou adolescente pela internet.
4. Fotos de crianças podem levar ao bullying. Claro, os pais podem achar as fotos uma graça, mas mais tarde, quando seus filhos atingirem a puberdade, eles podem ser vítimas de bullying por causa das imagens.


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Muitos países estão debatendo a possibilidade de restringirem as leis de proteção de dados para protegerem melhor a privacidade das crianças. 
A França é um modelo neste assunto, fazendo com que a publicação de fotos sem consentimento da pessoa seja passível de uma multa de aproximadamente R$ 177.000,00 ou um ano na cadeia. É uma lei severa que também pode ser aplicada retrospectivamente. Isso significa que mesmo crianças maiores podem entrar com uma ação contra seus pais por postarem suas fotos ilicitamente. O Facebook quer reagir a este problema alertando sobre futuras postagens de fotos publicamente.
Compartilhe essa Matéria, quanto mais pessoas verem, mais providências serão tomadas…

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

10 HÁBITOS QUE PREJUDICAM O SEU CÉREBRO


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O cérebro é um dos nossos órgãos mais surpreendentes e importantes. Tudo o que pensamos, dizemos ou fazemos nós devemos isso a ele, mas também muitas outras coisas que são pouco conscientes como sonhando, sentindo fome, frio ou felicidade. No entanto, raramente paramos para considerar como podemos cuidar de ele ou, pior ainda, se estamos fazendo algo para prejudicar.




A correria do dia a dia é tão grande que a gente nem se dá conta se estamos ou não cuidando bem do nosso corpo.

Neste post vamos falar do cérebro, que é essencial e sofre com muitas de nossas ações involuntárias.

O cérebro é constantemente desgastado por atitudes que julgamos ser inofensivas.

E, infelizmente, a maioria só começa a despertar quando é tarde demais, e o órgão já está doente.

Como você tem cuidado do seu cérebro?

Muito provavelmente tem cometido alguns erros que podem causar sérios prejuízos ao bom funcionamento dele.

Quer ver?

Aqui estão alguns dos maiores erros cometidos pelas pessoas e que prejudicam o cérebro segundo especialistas:

1. Não tomar café da manhã


Tem muita gente por aí que não toma café da manhã.

Alguns, para emagrecer.

Outros pela pressa de sair de casa rumo ao trabalho ou escola.

E tem aqueles que simplesmente não gostam de se alimentar assim que acordam.

Esta é, sem dúvida, uma das piores ideias.

Quando fazemos isso, estamos impedindo que o cérebro seja abastecido de nutrientes.



2. Comer e beber em excesso

Comer e beber demais prejudica as artérias do cérebro e o coração.

Já ouviu falar em infarto cerebral?

Pois é, isso existe e é simplesmente terrível.

3. Fumar

Todo mundo sabe que fumar é bastante prejudicial.

Agora imagine só o que pode fazer ao seu cérebro...

Só para exemplificar: as chances de doenças como Alzheimer aumentam muito.

4. Consumir muito açúcar

Além da diabetes, o açúcar impede a boa absorção de proteínas e nutrientes, causando a destruição e deformação cerebral.

5. Respirar ar poluído

A gente sabe que isto muitas vezes foge do nosso controle, mas é importante passar a informação.

Mas você precisa saber: cidades grandes tendem a ser poluídas, o que provoca a falta de oxigênio no cérebro.


6. Dormir pouco

Muita gente tem o péssimo hábito de dormir pouco.

Lembre-se que o sono é essencial para que o cérebro descanse e não fique sobrecarregado.



7. Dormir com a cabeça coberta

Pode parecer estranho, mas não é raro encontrar quem goste de dormir com a cabeça toda coberta pelo lençol.

O problema é que isso também impede a oxigenação no cérebro, danificando-o pouco a pouco.

8. Estudar quando está doente

Sabemos que a necessidade muitas vezes fala mais alto, mas este é um costume bastante perigoso.

Se você estudar quando a imunidade do seu corpo estiver baixa, estará forçando demais o cérebro.

O ideal é permitir que todo o corpo descanse, inclusive o cérebro.

9. Não pensar


Pensar é a principal tarefa do cérebro.

Se você passa a maior parte do tempo no ócio, com certeza está cometendo um crime contra o corpo.

Leia, assista, converse e estimule, sempre que puder, a boa reflexão.

10. Não conversar

Socializar é a melhor maneira de estimular o cérebro.

Procure interagir com as pessoas e falar sobre assuntos interessantes.

Se isolar do mundo é não experimentar novas experiências, o que pode atrofiar o funcionamento do cérebro.

Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A amizade consiste na delicadeza de estar disponível para o outro

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Sempre existe em cada um de nós uma palavra não dita, um sentimento inconfesso e reprimido, um desejo implícito que quer ter vida. O nosso eu interno precisa de ar. Precisa respirar um pouco aqui fora, no mundo onde talvez ele possa ser compreendido e amado. Mas no cotidiano das urgências e dos prazos, onde o Ter impera e o Ser vai perdendo mais e mais status, já não há muito espaço para a expressão do sentir.


E, se poucos são aqueles que param para ponderar acerca das próprias emoções e desejos, quem teria, nos dias de hoje, tempo e interesse de ouvir o desabafo do outro?
Na tentativa de sublimar os seus conflitos internos, os poetas versejam o que punge, os pintores delineiam as emoções em traços e tons, os escultores se esmeram em dar expressão concreta aos abstratos da alma, os músicos dão som aos ais e às alegrias mais profundas. Mas, e aqueles que não se inclinam às artes? A estas, que correspondem à esmagadora maioria de nós, resta a velha terapêutica da amizade: o desabafo.
Desabafar é fazer fluir a palavra para dar vazão a uma emoção afogada em nossa represa interior. A dor pode deslizar nas ondas das frases, a alegria pode transbordar dos verbos e dos substantivos mais delicados… O desejo, a frustração, tudo muda quando dito, quando confessado. A emoção recebe rajadas de luz. Mas poucos, infelizmente, são aqueles que, hoje, ao apregoarem ou até jurarem uma sincera amizade, emprestam seus ouvidos ao outro.
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Penso que talvez a maioria de nós não perceba que quem desabafa não quer conselho. Não quer norte. Não quer reprimenda ou aplauso. Só quer saber que outro humano se importa. Que outro humano é capaz ouvir e talvez dimensionar a sua dor. Quer sentir que no mundo há outros que também sentem e que compreendem os seus vazios, ou as suas falsas plenitude.
Talvez o que temamos seja ver no outro a nossa dor espelhada a que há muito não notamos, e que está abafada, aturdida, asfixiada pela pressa cotidiana, mas que, em silêncio, sangra. Talvez o que tenhamos, de fato, seja o medo de constatar a imensa humanidade que ainda resta em nós, embora nos cerquemos de máquinas e números e metas concretas.
Não ouvir, não querer ler no outro as linhas mais significativas do seu íntimo é prova incontestável de que a amizade inexiste. A amizade consiste na delicadeza do “estar disponível” para sentir o outro. Ela é o exercício da empatia.
Aquele que é incapaz de ouvir, por mais bem-sucedido que seja no mundo dos fatos, é ainda indigente nos terrenos da alma. É estrangeiro no solo da afeição. E nem percebe que, de tanto omitir-se de ouvir, a sua alma emudece e se esquece, um tanto mais e a cada dia, do existir.

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

A fofoca morre quando chega aos ouvidos da pessoa inteligente

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O mecanismo sempre costuma funcionar da mesma forma: há um hipócrita que cria uma fofoca para que o fofoqueiro a espalhe e o ingênuo acredite sem resistência. A epidemia dos rumores só termina quando finalmente chega aos ouvidos da pessoa inteligente, que tem esse coração vacinado que não atende nem responde ao que não tem sentido.



No livro publicado pelo psicólogo social Gordon Allport, “A psicologia dos rumores”, ele explica algo realmente curioso: as fofocas servem para diversos grupos de pessoas criarem coesão entre si e para se posicionarem perante alguém. Por sua vez, essas atitudes lhes são prazerosas, liberam endorfinas e ajudam a combater o estresse.
A língua não tem ossos, no entanto, é forte o suficiente para machucar e envenenar através de fofocas e rumores. Um vírus letal que só desaparece quando chega aos ouvidos da pessoa inteligente.
Em muitos casos, a fofoca se transforma em um mecanismo de controle social que dá uma espécie de poder a quem a pratica. A pessoa se posiciona no centro das atenções desse grupo sempre receptivo a qualquer fofoca, a qualquer informação tendenciosa como forma de sair de suas rotinas e aproveitar esse estímulo novo como uma distração.
Assim como se costuma dizer, os fofoqueiros não sabem ser felizes. Eles estão muito ocupados camuflando suas amarguras em tarefas inúteis e supérfluas com as quais validam inutilmente sua autoestima.

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A psicologia da fofoca implacável

A psicologia da fofoca e dos rumores é perfeitamente relevante hoje. Considere, por exemplo, o quão rápido um rumor bem fundado ou infundado chega a “contagiar” o mundo das redes sociais. A internet já é como um autêntico cérebro, onde os dados funcionam como neurônios interconectados para nos alimentar com informações que nem sempre são verdadeiras, nem respeitosas com os demais.
Enquanto isso, os especialistas em marketing e publicidade sempre costumam citar o caso do refresco “Tropical Fantasy” como exemplo da “fofoca fatal e implacável”. Colocado no mercado em 1990, o refresco obteve sucesso quase imediato nos Estados Unidos, até que de repente surgiu um rumor assustador e absurdo.
Dizia-se que estes refrescos baratos haviam sido criados pelo Ku Klux Klan para uma finalidade muito concreta. Seu baixo custo permitia que grande parte da população afro-americana de baixos recursos tivesse acesso a eles. Por sua vez, sua fórmula escondia um propósito obscuro: prejudicar a qualidade do sêmen dos afro-americanos para que não pudessem mais ter filhos.
Ninguém sabe por que ou quem incendiou a chama deste rumor, mas o impacto foi desastroso. A marca “Tropical Fantasy” levou anos para se recuperar, até o ponto de que ainda nos dias de hoje, não deixam de incluir pessoas negras desfrutando da bebida em suas propagandas.
Não importa o quão delirante, infundada ou maliciosa foi a fofoca em si, pois conseguiu atacar a sensibilidade de um coletivo que desde então desenvolveu uma resistência ao consumo deste produto, apenas com base em um rumor infundado. Mesmo sabendo que não era verdade, a impressão emocional perdura. Este é o exemplo claro de uma das fofocas que foram mais difundidas.
Como se defender de fofocas e rumores
Queiramos ou não, a nossa sociedade está construída à base de relações de poder onde as fofocas e rumores são verdadeiras armas. As verdades manipuladas são úteis para muitas pessoas, pois conseguem se posicionar com elas e obtêm benefícios muito concretos.
Assim, é necessário que sejamos sempre os ouvidos inteligentes que agem como barreira, que freiam a maldade, o que não faz sentido, a informação falsa e a centelha deste incêndio que sempre almeja levar alguém com ela.
Por isso, e para compreender um pouco melhor estes processos psicológicos tão comuns nos nossos contextos sociais, propomos que você leve em conta estes pilares que sustentam a complexa psicologia da fofoca, do fofoqueiro e do ingênuo que acredita.
A sabedoria popular sempre nos disse que para quebrar uma sequência, basta remover um elo. Se o rumor e a fofoca agem como autênticos vírus no nosso ambiente laboral, familiar ou no nosso círculo de conhecidos, é necessário se cercar de pessoas de confiança para que elas ajam como diques de contenção. Que usem seus ouvidos inteligentes para desarmar o que não faz sentido.
•As fofocas são difundidas quando há alguém que deseja adquirir notoriedade às nossas custas. Diante dessas atitudes, podemos agir de duas formas: ou fazendo de ouvidos surdos diante do absurdo ou agindo com assertividade, colocando limites e deixando as coisas claras.
•Temos que ter consciência de que em toda organização, comunidade de vizinhos ou em grupos de companheiros ou amigos, vai haver um “rumorólogo” oficial. Um amante das fofocas.
•Temos que ser sempre íntegros, transparentes e não alimentar este tipo de atitude de espalhar o vírus do rumor ou da fofoca. Mas é importante saber que não é nada fácil desmascarar um rumor, as palavras nem sempre são suficientes, são necessários fatos contundentes para desmascarar e demonstrar a mentira desta fofoca.
As más línguas vão sempre nos acompanhar de uma forma ou de outra, então o melhor a fazer é sempre evitar ser uma delas e recordar que as fofocas são para as pessoas inferiores, e a informação para os ouvidos sábios.
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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Não é a distância que separa as pessoas. É o “tanto faz”

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Maldita parafernália eletrônica que nos mantêm cativos voluntários de seus atrativos. E alguém quer ficar livre livre disso? Meia dúzia, talvez, consiga viver no acrisolamento “sociovirtual”. Mas a maioria dirá que não abre mão das facilidades que elas nos trazem. Ocorre que você envia uma mensagem para alguém e o aplicativo mostra: mensagem enviada, mensagem entregue, mensagem lida… Mas a pessoa, do outro lado da tela, não lhe responde.

Tudo bem, o mundo está uma loucura. A gente fica antenado dezoito horas por dia e são tantas atualizações: email, WhatsApp, Facebook, Google +, Twitter, Instagram, Mesenger… Ufa.. E tem alguém ali, em todas elas, dizendo “oi”.
Um “oizinho” não é importante, deixa pra lá, depois falo com essa pessoa. Depois do “oi”, você envia outra mensagem que é visualizada e ignorada. Tudo bem, lá vamos nós, o mundo anda uma correria… e blá, blá… Mas então você percebe que a pessoa entrou várias vezes – maldito aplicativo que tudo informa – e ela sequer envia um emoticon pra dizer, “perai”. Não pode escrever? Manda um áudio. Visualizar e não responder – em momento algum – é deselegante e demonstra desrespeito por quem envio. E o respeito é a coisa mais importante em todos as relações.
“Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação. E nunca foi tão dramática a nossa solidão”, disse Mia Couto em um de seus discursos. E Zygmunt Bauman completa: “Eu penso que a atratividade desse novo tipo de amizade, o tipo de amizade de Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí: que é tão fácil de desconectar. É fácil conectar e fazer amigos, mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Na internet é tão fácil, você só pressiona ‘desfazer amizade’ e pronto, em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso mina os laços humanos”.
“Mas, por quê a mensagem enviada é quase sempre é ignorada num ‘tanto faz se essa pessoa me envia uma mensagem ou não’ – Você pensa: ‘o que eu disse de errado?’.
Nunca antes a indiferença, maquiada pela tecnologia, ‘destruiu’ tantas expectativas como atualmente. Não é o ‘ódio’ pelo outro que desmonta seu sorriso tão duramente costurado. Não é a ofensa que apaga do coração a centelha de uma afinidade qualquer. O que entristece a alma, aquilo que pode afogar os sentimentos mais básicos de um coração, chama-se indiferença. A indiferença é arte do desdém.
Resultado de imagem para Mas, por quê a mensagem enviada é quase sempre é ignorada num ‘tanto faz se essa pessoa me envia uma mensagem ou não’ – Você pensa: ‘o que eu disse de errado?’.
Quem pratica a indiferença possui uma veia artística. Esse tipo de pessoa costuma pintar em matizes opacas no rosto do desdenhado a palavra ‘desumanidade’. Pois o que seria a indiferença senão a desconstrução da humanidade? Quem pratica a indiferença – ‘te respondo quando me der na telha e olhe lá’ – faz do outro qualquer coisa, menos ser humano.
Ignorar aquele que nos escreveu uma mensagem, que deixou um recado na caixa postal do telefone ou que nos enviou um ‘olá’ pelas redes sociais é desrespeitoso.
Quem já leu Franz Kafka sabe o que é ver a indiferença tomar ares épicos. Tomo como exemplo ‘O Processo’. Na obra, um homem é processado sem saber o porquê procura entender o crime que cometeu sem ter cometido crime algum. Ele recebe menosprezo de seus detratores, amigos, família… todos. É visível durante a obra uma desconstrução de sua personalidade até sobrar nada mais do que algo, não alguém. O mesmo aconteceu com ‘monstro’ erudito do doutor Frankenstein. Foi o desprezo, o preconceito, generalização e discriminação que o transformou numa criatura cruel.
Resultado de imagem para Mas, por quê a mensagem enviada é quase sempre é ignorada num ‘tanto faz se essa pessoa me envia uma mensagem ou não’ – Você pensa: ‘o que eu disse de errado?’.
Não é preciso morrer de amores por alguém que lhe escreve um ‘oi’ e você por educação lhe retribui com outro singelo ‘oi‘. Nunca soube de alguém que morresse por ser gentil, educado. Sejamos gentis nem que seja para dizer “gostaria que você não me escrevesse mais, ok?”. Acredite, isso soa mais ‘delicado’ do que o silêncio da indiferença.
A multiplicidade aplicativos que nos conectam, carregam em seu DNA, como se projetados de fábrica, o recurso do desdém. É óbvio que não é uma boa ideia dar corda para aquele chato que a todo custo quer sair com você (Desfazer amizade e/ou bloquear são cortesias dos aplicativos). Mas pior ainda é silenciar diante das conexões virtuais. Estar conectado com todos é, ao mesmo tempo, não estar com ninguém. Não são poucos os que abdicam da vida social para viver atrás de um avatar que lhes garanta o anonimato. Ledo engano. Estamos todos mergulhados, alguns mais, outros menos, no lago da decisão alheia. Ele vai me responder? Ela vai me ligar? Poxa, não custa nada. E assim dependentes de palavras vindas do outro lado da tela permanecemos ansiosos e reféns da indiferença.
Utilizo como exemplo algo que foi fantástico aos meus olhos. Enviei no modo ‘mala direta’ por e-mail algumas dicas de filmes e livros para várias pessoas. Nessas ocasiões é ‘normal’ não se esperar respostas. Mas a minha surpresa foi quando uma colega de livre vontade, com sua educação peculiar, me respondeu agradecendo as dicas.
É assim com pequenos gestos de atenção e respeito pelo outro que a sociedade muda. Se o desdém, a indiferença, a insensibilidade podem matar almas; gestos de educação podem revigorá-las. E isso vale mais que mil beijos.
Texto de Israel de Sá (Adaptado)
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domingo, 23 de outubro de 2016

Quem mais desenvolve o câncer de pele?

Câncer da Pele é o tipo mais comum de câncer que afeta os seres humanos e corresponde a quase um terço dos casos de câncer registrados no Brasil. Os tumores malignos da pele são divididos em dois grupos: melanoma e não-melanoma.
Tumores do tipo não-melanoma representam 95% dos casos registrados, sendo que os dois mais comuns são o Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Escamo celular. Apesar do alto índice de incidência, estes tumores apresentam probabilidade alta de serem curados quando detectados precocemente.
Melanoma, tumor menos frequente entre os principais tipos de câncer de pele, por outro lado, geralmente apresenta comportamento mais agressivo, com elevada taxa de mortalidade.
A radiação ultravioleta solar é a principal responsável pelo desenvolvimento dos tumores malignos da pele, e a maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol. Por isso, a proteção solar adequada desde a infância é essencial para a prevenção.
Além do médico dermatologista, o paciente também tem papel fundamental no rastreamento do câncer de pele. É preciso examinar as pintas e manchas espalhadas pelo corpo frequentemente. Ao detectar algo suspeito, o dermatologista deverá analisar a região à procura de sinais característicos de algum dos tipos de câncer de pele.

Tipos

Existem diversos tipo de câncer de pele, mas são os três tipos principais que merecem mais atenção da população em geral. Veja abaixo em detalhes em quais aspectos eles se diferenciam.
Carcinoma basocelular (CBC): carcinoma basocelular tem origem nas células basais da epiderme e representa cerca de 75% dos casos de câncer de pele. É mais comum em pessoas de meia-idade e idosos e geralmente aparece em áreas muito expostas ao sol, como o rosto e o pescoço. Como o hábito de tomar sol e ir à praia por longos períodos se popularizou nas últimas décadas, esse tipo de câncer tem aparecido em pessoas cada vez mais jovens. O carcinoma basocelular se desenvolve lentamente e dificilmente se espalha para outras áreas do corpo, mas exige tratamento mesmo assim. Entre 35% e 50% das pessoas que tiveram esse câncer de pele vão ter outro num prazo de 5 anos após o diagnóstico. Isso significa que quem já teve câncer de pele tem de fazer um acompanhamento permanente. As lesões são caracterizadas pelo lento crescimento e a baixa capacidade de cicatrização, podendo sangrar e coçar ou serem assintomáticas. Costuma apresentar-se com uma coloração rosada ou translúcida, podendo formar uma crosta em sua superfície. É possível que as lesões do carcinoma basocelular sejam semelhantes a outras não cancerígenas. Por isso, será necessária uma avaliação metódica para o diagnóstico e tratamento apropriado.
Os tipos de câncer de pele - Dermatologista em Curitiba
Carcinoma escamo celular (CEC): carcinoma escamo celular tem origem na camada mais externa da epiderme e responde por cerca de 20% do total de casos. Geralmente aparece no rosto, orelha, lábios, pescoço e no dorso da mão. Pode também surgir de cicatrizes antigas ou feridas crônicas da pele em qualquer parte do corpo e até nos órgãos genitais. Carcinomas espinocelulares têm risco maior que os baso celulares de invadir o camadas profundas e atingir os linfonodos (gânglios linfáticos) e outros órgãos. Normalmente, o carcinoma espinocelular tem coloração avermelhada, e apresenta‐se na forma de feridas que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Podem ter aparência similar a das verrugas também. Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto através de avaliação clínica e biópsia, quando necessário.
Melanoma:  melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem a melanina, pigmento responsável pela coloração da pele. É o câncer de pele que tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade, entretanto, as chances de cura podem ultrapassar 90% quando a doença é detectada precocemente. O melanoma é caracterizado por uma pinta ou um sinal na pele com tom acastanhado ou enegrecido, que muda de cor, de formato ou de tamanho ao longo do tempo. Estando nos estágio iniciais, o melanoma é superficial, apresentando remoção e cura facilitadas. Ao chegar aos estágios mais avançados a lesão se aprofunda, elevando o risco de metástases e dificultando o tratamento. Sendo o fator hereditário muito importante, pacientes com histórico familiar devem procurar um dermatologista e fazer exames preventivos regulares. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.
O autoexame é uma etapa importante para que as chances de cura do melanoma sejam altas. Confira abaixo:

Autoexame

Autoexame para prevenção Câncer de Pele - Dermatologista Curitiba - Clínica CMP
Para identificar o câncer de pele, é preciso ter atenção. Na maioria das vezes, as manchas parecem inofensivas e semelhantes à lesões simples, antes de começarem a se expandir e se aprofundarem nas camadas da pele. Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. É importante estar sempre atento aos seguintes sinais e sintomas:

Uma lesão elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rosada ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna‐se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
Uma mancha ou ferida que não cicatriza e que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento. A seguir, confira o procedimento ABCDE que auxilia o paciente a avaliar a probabilidade das manchas serem cancerígenas ou não:
Como identificar o Câncer de Pele - Tratamento para pele - Dermatologista em Curitiba
Autoexame: como identificar o câncer de pele.

Identificação da doença

Ao fazer o autoexame e identificar manchas suspeitas, é hora de ir até o médico dermatologista para que ele possa avaliar se a pinta ou uma ferida pode ser suspeita de câncer de pele.

Tratamentos

Algumas técnicas não cirúrgicas ou menos invasivas podem ser indicadas para tumores de menor risco. Porém, a excisão cirúrgica continua sendo o alicerce principal do tratamento. A cirurgia, além de ser mais precisa, permite a remoção segura do tumor. Durante o procedimento, após extrair o tumor, o material é analisado para verificar se todo o tecido doente foi removido. Com o advento de técnicas mais avançadas, como a Cirurgia Micrográfica de Mohs, a remoção de alguns tumores malignos da pele se tornou ainda mais eficaz e segura, atingindo taxas de cura elevadas (95 a 99%). Independente da agressividade do tumor, o tratamento do câncer de pele sempre será mais fácil quando for detectado precocemente.
câncer de pele é perigoso para todos, saber qual faixa etária e sexo é mais propenso a desenvolver a doença ajuda tanto o paciente quanto o médico a tomar atitudes preventivas contra a doença.
Inúmeras pesquisas ajudam a manter esses dados atualizados e mostra o acompanhamento da evolução desse cenário. Aqui no blog comentamos sobre o risco do câncer de pele em crianças e as chances de desenvolver a doença nos seis fototipos da pele.
No geral, os diferentes tipos de câncer de pele costumam se desenvolver em pessoas acima dos quarenta anos, sendo a maioria de homens. A explicação para o surgimento da doença em idade avançada é porque os danos causados pelo sol são acumulativos.
Porém, esse fator não é regra. É cada vez mais comum o câncer de pele em pessoas jovens, principalmente adolescentes. Nesse cenário, o número de pessoas jovens com a doença tem aumentado devido à falta de informação e hábitos preventivos ao saírem de casa (como ir à praia e parques).
Câncer de Pele em jovens: riscos - Dermatologista Curitiba - Clínica CMP

Já o caso dos homens serem os mais afetados pela doença pode ser explicado pela falta de costume de usarem protetor solar e o excesso de exposição aos raios solares. Uma recente pesquisa feita na França mostrou que homens com menos de 20 e mais de 64 anos estão mais propensos a desenvolver o câncer de pele por conta da falta de hábitos preventivos.
A mesma pesquisa também mostrou que mulheres na mesma faixa etária possuem amplos conhecimentos e, portanto, estão mais protegidas da doença, resultando em uma taxa de mortalidade maior entre os homens e que não para de crescer, enquanto a mortalidade da doença entre as mulheres desacelera e se estabiliza.
Mas não é apenas de hábitos que se mede as chances de desenvolver o câncer de pele. O surgimento da doença depende de outros fatores como histórico familiar, cor da pele, predisposição genética e até mesmo o hábito de fumar cigarros.

Cuidados com a pele

Proteger-se dos raios solares é mais simples do que parece, ações simples feitas diariamente são decisivas para diminuir os riscos de desenvolver o câncer de pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que as seguintes medidas de proteção sejam adotadas:
Câncer de Pele: Cuidados com a Pele - Dermatologista Curitiba - Clínica CMP

  • Usar chapéus, camisetas e protetores solares.
  • Evitar a exposição solar desnecessária entre as 10 e 16h.
  • Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.
  • Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
  • Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.
  • Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.

  • Os sinais exatos e sintomas do Câncer podem variar. Como regra geral, você deve sempre consultar o seu médico se você suspeitar que algo não está certo.

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