quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Envelhecimento: Um Fardo ou Benção?

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Temos que respeitar todos os idosos, independentemente de sua erudição ou religiosidade, porque as muitas provações e experiências que cada ano adicional de vida traz proporciona uma sabedoria que o mais fenomenal jovem prodígio não consegue igualar.seus dias acumulados, cada qual repleto de aprendizado e realizações, significando que a cada dia que passava seu valor aumentava. Assim, uma idade avançada é considerada como uma das maiores bênçãos que podem ser concedidas ao ser humano.


O Brasil será, em poucas décadas, um dos países com maior número de idosos do mundo, e precisa correr para poder atendê-los no que eles têm de melhor e mais saudável: o desejo de viver com independência e autonomia



Em 1900, a expectativa média de vida do brasileiro ao nascer era de 33 anos. Hoje, é de 68, mais que o dobro. Nos Estados Unidos, saltou de 47 para 75 anos, no mesmo período. A ciência está longe de parar o avanço da idade, mas nosso conhecimento sobre o assunto nunca evoluiu tão rapidamente. 

No mundo ocidental do Século XXI, a idade é um risco. A juventude é vista como a melhor credencial em todos os campos, dos negócios ao governo, onde uma geração mais jovem insiste em "aprender com os próprios erros" em vez de construir sobre a experiência de vida dos mais velhos. Aos 50 a pessoa é considerada "ultrapassada", e começa a receber dicas de que seu cargo estaria mais bem preenchido por alguém com vinte anos a menos; em muitas empresas e instituições, a aposentadoria é obrigatória aos 65 anos ou até antes.

Assim a sociedade decreta que a fase da maturidade seja marcada por inatividade e declínio. Os idosos são forçados a se sentirem inúteis ou então um fardo, e que fariam melhor em se confinar em aldeias de aposentados ou lares para idosos. Após décadas de realizações, seu conhecimento e talento subitamente se tornam sem valor; após décadas de contribuições à sociedade, eles de repente se transformam em recipientes indignos, gratos por qualquer tempo que a geração mais jovem tira do trabalho e da diversão para uma visitinha de meia hora, na data obrigatória do Dia das Mães ou dos Pais.

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Na superfície, a atitude moderna parece justificada em parte. Não é verdade que a pessoa enfraquece fisicamente à medida que avança na idade? Sim, a inatividade da aposentadoria tem sido mostrada como sendo um fator chave na deterioração dos idosos; porém ainda não é um fato inescapável da natureza que o corpo de 70 anos não é o mesmo corpo de 30?

Este, exatamente, é o ponto: o valor de uma pessoa deve ser medido por sua aptidão física? Pelo número de homens-hora e vôos intercontinentais que podem ser extraídos dele por semana? O que está em discussão aqui é mais que a "desfranquia" de todo um segmento da população cujo único crime é ter nascido uma ou duas décadas antes dos outros; nossa atitude para com os idosos reflete nosso próprio conceito de "valor". Se a força física de uma pessoa diminuiu e sua sagacidade e percepção cresceram, nós enxergamos isso como uma melhora ou um declínio? Se o trabalho da pessoa diminuiu em quantidade mas aumentou em qualidade, seu valor subiu ou desceu?

Na verdade, uma pessoa de vinte anos pode dançar a noite inteira, ao passo que sua avó se cansa após alguns minutos. Porém o ser humano não foi criado para dançar horas a fio. Foi criado para tornar a vida na terra mais pura, mais brilhante e mais sagrada do que era antes que ele entrasse em cena. Vista sob essa luz, a maturidade espiritual dos idosos mais que compensa sua força física diminuída; na verdade, a diminuição dos anseios físicos pode até ser utilizada como um bem espiritual, pois permite uma reorganização de prioridades que é muito mais difícil nos jovens, quando a busca pelos ganhos materiais está no auge.

Certamente, a saúde física do corpo afeta a produtividade da pessoa. A vida é um casamento de corpo e alma, e é mais produtivo quando nutrido por um físico são, bem como por um espírito saudável. Porém os efeitos do processo de envelhecimento sobre a produtividade de uma pessoa em grande parte são determinados pela maneira que ela considera este casamento e parceria. Quais são os meios e qual é o fim? Se a alma nada mais é que um motor para impulsionar o corpo na busca de suas necessidades e metas, então o enfraquecimento físico do corpo com a idade traz consigo a deterioração espiritual também - uma descida ao tédio, à futilidade e ao desespero. Porém quando alguém considera o corpo como um acessório da alma, ocorre o oposto; o crescimento espiritual da idade revigora o corpo, permitindo que a pessoa leve uma existência produtiva pelo tempo que o Todo Poderoso conceder-lhe o presente da vida.

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Veja algumas recomendações de especialistas para viver mais e melhor!

Coma direito
As escolhas alimentares, sozinhas, podem aumentar ou diminuir a vida de uma pessoa em 13 anos. E os cientistas já têm uma razoável certeza do que é uma boa dieta. A maior parte dos estudos diz que o regime mais saudável é baseado em frutas, vegetais, grãos integrais, peixe, nozes e poucas porções de carne sem gordura.
Não fume
O cigarro é o primeiro fator de risco para o câncer e aumenta a incidência de doenças cardíacas, duas das principais causas de morte.
Beba com moderação
Evidências sugerem que consumir uma taça de vinho por dia faz bem ao coração e às artérias. Mais que isso, porém, pode trazer complicações, principalmente ao fígado e ao cérebro.
Controle seu peso
Pessoas muito magras e muito gordas vivem menos. Nas tabelas peso-altura, que indicam o peso desejável para várias estaturas, a expectativa de vida é maior para quem se mantém no centro da faixa de peso desejável. Pesquisas recentes aumentaram esse limite para até 20% acima do ponto médio.
Exercite-se
Os benefícios mais conhecidos do exercício ocorrem no coração. O famoso Framingham Heart Study, que monitora, há mais de 50 anos, a saúde dos habitantes de Framingham, nos Estados Unidos, descobriu que andar uma hora por dia durante a vida adia a morte por dois anos. Outros órgãos também ganham. As incidências de diabete e de câncer no cólon caem. E o cérebro corre menos risco de falhas.
Mantenha a cabeça ativa
Estudar, aprender línguas, enfim, obter novos conhecimentos gera novas conexões entre neurônios, mantendo o cérebro saudável. Há indícios de que isso reduz o risco de doenças como o Alzheimer.
Relacione-se com os outros
Homens bem relacionados socialmente, bem-humorados e otimistas têm mais chance de envelhecer saudavelmente e sem problemas psicológicos.

Fonte: Revista Super Interessante
Fonte: http://veja.abril.com.br/

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